Artifícios

Tu aposta, eu dobro, e saio ileso, panka
Celta com o Donato, pancadão de Espanca
Breacão e bruxo, assim o sangue estanca
Tua banca te atrasa, minha banca é alavanca
Deixa chegar e libertar a voz da garganta
Ela me fala como quem dança uma dança
Precisão no corte, alcance ou descanse
Eu preferi ser forte e não tirar o olho do lance
Me lance nesse mar e tudo vira vapor
Sou gelo quente numa frente fria de calor
Me deixa só, que só eu vou, me deixa só

De Porsche Panamera em Cartagena, amor
Eu que comando os aviões, sou um aviador
Numa estrada numa Lamborghini Aventador
E deixa Iansã ventar

Se eu disser que tamo junto é por que tamo
Por aqui morremos, por aqui matamos
Bem, colhendo tudo que plantamos
Vocês tem um por quê, e eu tenho um por quem

Se eu disser que tamo junto é por que tamo
Por aqui morremos, por aqui matamos
Bem, colhendo tudo que plantamos
Vocês tem um por quê, e eu tenho um por quem

Flores artificiais pra cada erro
Fogos artificiais no meu enterro
Logo, marca, coisas que eu não uso
Abusa do batom marsala com vermelho
Quase tudo aqui é culpa desse loop
Mas nada se compara a esse loop
Dalsa e Xamã é uma sinopse
De cada Véi, cês são maluco
Satélites que passarão minhas mensagens
Criptografadas quase algo em braile
Quase que nada faz sentido
Como um cego, fecha os olhos e me enxergue pelo ouvido
Ouvindo sons que não pude entender
Aprendi ver cores que não pude enxergar
É como eu escrever daqui pra você
Sei que vai me ouvir mas nunca me abraçar

De Porsche Panamera em Cartagena, amor
Eu que comando os aviões, sou um aviador
Numa estrada numa Lamborghini Aventador
E deixa Iansã ventar

Se eu disser que tamo junto é por que tamo
Por aqui morremos, por aqui matamos
Bem, colhendo tudo que plantamos
Vocês tem um por quê, e eu tenho um por quem



Credits
Writer(s): Philippe Fernandes Johonson Do Reis
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