Ninguém Conhece Ninguém

Ninguém conhece ninguém
Pois dentro de alguém, ninguém mora
Há quem acorda sorrindo
E na mesma manhã, também chora

Ninguém conhece ninguém
Pois dentro de alguém, ninguém mora
Há quem acorda sorrindo
E na mesma manhã, também chora

Não há alguém tão ruim
Que não tenha uma boa qualidade
Ninguém atravessa idade
Somente em passo certo

Não há deserto sem águar
E nem coração sempre aberto

Ninguém conhece ninguém
Pois dentro de alguém, ninguém mora
Há quem acorda sorrindo
E na mesma manhã, também chora

Ninguém conhece ninguém
Pois dentro de alguém, ninguém mora
Há quem acorda sorrindo
E na mesma manhã, também chora

Há mariposa noturna
De angelical semblante
A corpo deselegante
Que é tão perfeito na dança

Braço que enlaçe o amado
É o mesmo que embala a criança

Ninguém conhece ninguém
Pois dentro de alguém, ninguém mora
Há quem acorda sorrindo
E na mesma manhã, também chora

Ninguém conhece ninguém
Pois dentro de alguém, ninguém mora
Há quem acorda sorrindo
E na mesma manhã, também chora

Nunca se pode afirmar
Se alguém é assim ou assado
Quem hoje está em um canto
Amanhã pode estar do outro lado

E quem nunca foi de samba
Ainda vai ser do samba rasgado
E quem nunca foi de samba
Ainda vai ser do samba rasgado
E quem nunca foi de samba
Ainda vai ser do samba rasgado
E quem nunca foi de samba
Ainda vai ser do samba rasgado

Claro que vai
Vai mesmo, já foi
Mart'Nália deixa chegar todo mundo

Quem nunca foi do samba, vem sambar
Do sertanejo, do gaiteira
É tudo com a gente
Do rock pesado, aí pessoal do rock
Bom de mais, todo mundo sambando

Ainda vai ser do samba rasgado (Simbora)
E bossa nova
Ainda vai ser do samba rasgado
É isso aí, paizão
Bem que cê falou hein



Credits
Writer(s): Martinho Da Vila
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