Mosaico
Run, run, run Iê iê iê
Corelê, corelê, corelê, corelê
Run, run, run, little girl
Criada entre cercas
Nem sempre é possível vê-las, mas é tão fácil percebê-las
Nas noites sem estrelas, não há como fugir de si
Dos pensamentos, lamentos e tormentos
Desafia a todo momento, pra impor nossa vontade
E quem nos quer nas grades
Roubar a liberdade
E diz pra sociedade que quem vendeu foi você
E "É melhor ter marido e bebê"
"Ficar sozinha não é bom"
"Sorria, sorria, coloque esse batom, pra se proteger"
Mais um ventre perseguido pela Babylon todo dia, pela Babylon
Mais um ventre perseguido pela Babylon
Longe daqui, eu já vi e já ouvi
Que somos mercadoria feita pra reproduzir
Mais um soldado..., só que não pra evoluir
É só pra poder servir o cardápio que eles vão usufruir
Um corpo, um ventre, uma função
Não te dão opção, não te dão opção
O estado é laico, mas a lei não, não, não
Ai, ai, ai, no woman, no cry
Ela segue cantando pra ver se a tristeza sai
Junta segue marchando por todo canto
Se a gente não se unir, ninguém vai secar nosso pranto
Pelo direito de escolher
Pelo direito de ser ou não ser
Pelo direito de ter ou não ter
Não venha interferir, só eu devo decidir
Pelo potencial, um julgo mais igual Estado, não se meta no meu útero
Li num muro pela capital e é real
O mal contra as mulheres ainda é único Nos
mantém clandestinas, com nosso ventre preso
E eles entram e saem das meninas, sem culpa e sem peso
Sempre ilesos
Por isso é uma pela outra
Tanta que não quer ser mãe, quanta que quer ser
E quer seu corpo respeitado e não cortado
E nem largado em um hospital lotado Mal acostumado a nos tratar
Como se tivéssemos um erro a ser pago
Interferindo na amamentação e no parto
Seguimos juntando os cacos
E a marca da cesárea é um mosaico
Não deixa esquecer o que lhe foi roubado
Templo violentado, a lembrança é ruim Tantos casos assim
Decidem por você e por mim, por você e por mim
Um corpo, uma função
Não te dão opção
O estado é laico, mas a lei não
Ai, ai, ai, no woman, no cry
Ela segue lutando pra ver se a tristeza sai
Várias por todo canto
Junta segue marchando por todo canto Se a
gente não se unir, ninguém vai secar nosso pranto
Pelo direito de escolher
Pelo direito de ser ou não ser
Pelo direito de ter ou não ter
Não venha interferir, só eu devo decidir
Corelê, corelê, corelê, corelê
Run, run, run, little girl
Criada entre cercas
Nem sempre é possível vê-las, mas é tão fácil percebê-las
Nas noites sem estrelas, não há como fugir de si
Dos pensamentos, lamentos e tormentos
Desafia a todo momento, pra impor nossa vontade
E quem nos quer nas grades
Roubar a liberdade
E diz pra sociedade que quem vendeu foi você
E "É melhor ter marido e bebê"
"Ficar sozinha não é bom"
"Sorria, sorria, coloque esse batom, pra se proteger"
Mais um ventre perseguido pela Babylon todo dia, pela Babylon
Mais um ventre perseguido pela Babylon
Longe daqui, eu já vi e já ouvi
Que somos mercadoria feita pra reproduzir
Mais um soldado..., só que não pra evoluir
É só pra poder servir o cardápio que eles vão usufruir
Um corpo, um ventre, uma função
Não te dão opção, não te dão opção
O estado é laico, mas a lei não, não, não
Ai, ai, ai, no woman, no cry
Ela segue cantando pra ver se a tristeza sai
Junta segue marchando por todo canto
Se a gente não se unir, ninguém vai secar nosso pranto
Pelo direito de escolher
Pelo direito de ser ou não ser
Pelo direito de ter ou não ter
Não venha interferir, só eu devo decidir
Pelo potencial, um julgo mais igual Estado, não se meta no meu útero
Li num muro pela capital e é real
O mal contra as mulheres ainda é único Nos
mantém clandestinas, com nosso ventre preso
E eles entram e saem das meninas, sem culpa e sem peso
Sempre ilesos
Por isso é uma pela outra
Tanta que não quer ser mãe, quanta que quer ser
E quer seu corpo respeitado e não cortado
E nem largado em um hospital lotado Mal acostumado a nos tratar
Como se tivéssemos um erro a ser pago
Interferindo na amamentação e no parto
Seguimos juntando os cacos
E a marca da cesárea é um mosaico
Não deixa esquecer o que lhe foi roubado
Templo violentado, a lembrança é ruim Tantos casos assim
Decidem por você e por mim, por você e por mim
Um corpo, uma função
Não te dão opção
O estado é laico, mas a lei não
Ai, ai, ai, no woman, no cry
Ela segue lutando pra ver se a tristeza sai
Várias por todo canto
Junta segue marchando por todo canto Se a
gente não se unir, ninguém vai secar nosso pranto
Pelo direito de escolher
Pelo direito de ser ou não ser
Pelo direito de ter ou não ter
Não venha interferir, só eu devo decidir
Credits
Writer(s): Cedar Walton
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