Farsa

E-pazuzu
E-pazuzu
Bagulho tá serio, certo?
Estamos na cidade de São Paulo
Propagando maldade e atrocidade, a cada segundo
Recayd
Bloco 7

Com tanto tempo perdido, resumido a nada
Para onde foram os sentidos, pra quem não guarda mágoas
Inimigo se sentiu abatido, sem força criava o karma
Sempre fui envolvido, mas nunca cai em cilada

A gangue é tipo síngilo, na sombra da madrugada
Guerreiro não perde o extinto, vinhemos vencer a batalha
Outra pra passar os sentidos de maneira inadequada
Coração frio e uma alma congelada
A praça chegou no filtro, somos o que a vida descarta
O mundo uma lata de lixo, pesada, tampada e lotada
Renasci o último suspiro, ressuscitei da faca afiada
A morte pede carona, enquanto a vida passava

E não é farsa não
Não é farsa não
Não é farsa não
Não é farsa não
Não é farsa não
Não é farsa não
Não é farsa não
Não é farsa não
Amanheceu de novo, caverão brotou no morro
Na vingança pelos mortos, é o apetite que eu dou

Cê sabe como que eu fico
Se explana meu plano, sete bloco e último cinto
213 na tira do urano, é um bonde é só perigo
Tiro, porrada e bomba
Já puxamos vários artigo, que nem lembro das contas
Lembra o que eu disse na toca
Dois, três shows já compro isso novo
Dês dos dezoito já queria ser o torgo
Os kit mais caros e os brinco de ouro
Na minha vida tu fica de cara, os fone mais alto e as droga mais cara
O rádio ligado mas não passa nada
Outros ficam na laje, mas tô na sacada

Nós tamo vivendo o momento
Virei meu chefe, fiz o pagamento
Manda pra lá, o lucro é 100%
Novos contratos, fiquei até sem tempo

Nós tamo vivendo o momento
Virei meu chefe, fiz o pagamento
Manda pra lá, o lucro é 100%
Novos contratos, fiquei até sem tempo

Não é farsa não
Não é farsa não (Bloco 7, Reycad)
Não é farsa não (pega visão)
Não é farsa não
Amanheceu de novo, caverão brotou no morro
Na vingança pelos mortos, é o apetite que eu dou (pode soltar essa poha, caraio)

Para começar esse funk, sem neurose eu vou dizer (pode soltar essa poha)
Não é falando de buchicho, e também nem de PCC
Lágrimas caíram dos meus olhos, quando eu fiz essa canção
Também cairão dos seus olhos, quando ouvirem meu refrão
Com ela não falo de matança, e nem de opressão
Só de um amor eterno, e que guardamos em nossos corações
Rico, pobre, branco ou negra, velho, novo, seja lá qual for
Todos somos ser humanos, e guardamos esse amor



Credits
Writer(s): Lucas Sena Fachinetti, Bruno Martins, Derek Lucas Da Silva
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