Diário de Bordo (2010)
Sexta-feira
Dia 10 de setembro
Às cinco horas da tarde
Rashid e DJ Caique trabalhando
Seja bem vindo à nossa cabeça
Seja bem vindo ao que se passa dentro da mente de um MC
Diário de bordo, um só caminho
Eu nunca me apeguei as suas grifes,
Não vivo a vida de Ninguém,
Eu vejo o que fiz
Vejo patifes no poder, apoiam o que diz.
Respeito às horríveis coisas que escuto
Por isso trago neurônios armados com rifles!
Um exército em 23 pares do cromossomos
Por um minuto parem, e se perguntem: quem somos?
Não queremos ser tratados como animais,
Então por que agimos como se ainda tivessemos donos?!
Obedecendo a quem monopoliza tronos
Vendo nossos direitos como se fossem um bônus
Brasileiros não desistem, mas também não insistem.
Já não somos metade do que fomos
Entre henne, dreher ou dhomus, guerreiros dormem
Embriagados pelo seu ego, seus trilhos somem
Quanto mais consomem
Já vi homens se tornarem covardes, mas acho impossível
Um covarde se tornar um homem
Morou, rapaz?!
Num lugar onde vive mais quem fala menos, e muito
Menos quem fala mais
Pelas vielas
Disseram que as ruas me olhariam feio, e que eu
Deveria olhar ainda mais feio pra elas
Esse foi meu incentivo
Fazer tudo pela senhora mãe!
Por que agora eu entendo
Não pude escolher entre lutar ou não
Mas já que tô aqui, eu sei muito bem o lado que eu
Defendo 24 Horas por dia
Atrás das linhas inimigas, território de quem me
Repudia
Eu tinha que ter fé
Por que ao contrário dos filmes, aqui eles dão mais do
Que tiro no p.
P.
P.
P.
(Plew! plew!) é o momento do bum!
Mudar o quadro onde o recentimento é comum
Trouxe mensagem e usei sentimento como um.
Colete pra minha mente, por que me sinto dentro do Doom
Só pode ser um jogo
Criadores brincam com criaturas, crianças brincam com
Fogo E alta tensão.
Armas são brinquedos e brinquedos podem virar armas,
Dependendo da intenção Irmão, a rua tem seu código
Muitos fugiram, muitos voltaram esperando a herança do
Pródigo Entre jaquetas e capuzes, 2pac's e papoose's Mangueiras e jacuzes, cada um com suas cruzes
Luzes na avenida guiam o motorista melhor
A metrópole anuncia tentações num outdoor
A vida é uma eterna busca malandro
Só que a maioria dos vivos nem sabe o que tá procurando
A gente fala, a gente anda, a gente escuta, a gente Manda
A gente luta, a gente sangra, a gente sente medo Quando.
A gente erra, a gente ganha, a gente ferra, a gente Apanha A gente enterra, a gente estranha, nossa própria gente Quando...
A gente entra, a gente sai, a gente tenta, a gente
Vai A gente enfrenta, a gente cai, por que a gente é só Gente
Que não aprende, a gente lota o que não rende
A gente só tá pela gente, a gente vota e logo se Arrepende!
Presos nessa rede de corrupção
De quadra em quadra, vendedores de ilusão
Te enquadram em cada passo seu nesse mundão
Se não poluem a mente, poluem o seu pulmão.
Vejo cérberos sem diposição
Com força, mas com cérebros em decomposição
Explodo egos se egos tornam o coração.
Cego, resgato cérebros em cada composição
E qual a sua posição?
Perante esse mundo de ganância
Comércio de substâncias ilícitas, ambulância Milícia, ou militância?
Consegue enxergar que o que separa os homens é mais
Que distância!?
Passe um dia enxergando através dos meus olhos
E entenderá cada tema que eu abordo
Nesse mar de gente eu sou mais um
Aqui quem fala é rashid, e esse é o meu dário de Bordo!
Bum!!!...
Dia 10 de setembro
Às cinco horas da tarde
Rashid e DJ Caique trabalhando
Seja bem vindo à nossa cabeça
Seja bem vindo ao que se passa dentro da mente de um MC
Diário de bordo, um só caminho
Eu nunca me apeguei as suas grifes,
Não vivo a vida de Ninguém,
Eu vejo o que fiz
Vejo patifes no poder, apoiam o que diz.
Respeito às horríveis coisas que escuto
Por isso trago neurônios armados com rifles!
Um exército em 23 pares do cromossomos
Por um minuto parem, e se perguntem: quem somos?
Não queremos ser tratados como animais,
Então por que agimos como se ainda tivessemos donos?!
Obedecendo a quem monopoliza tronos
Vendo nossos direitos como se fossem um bônus
Brasileiros não desistem, mas também não insistem.
Já não somos metade do que fomos
Entre henne, dreher ou dhomus, guerreiros dormem
Embriagados pelo seu ego, seus trilhos somem
Quanto mais consomem
Já vi homens se tornarem covardes, mas acho impossível
Um covarde se tornar um homem
Morou, rapaz?!
Num lugar onde vive mais quem fala menos, e muito
Menos quem fala mais
Pelas vielas
Disseram que as ruas me olhariam feio, e que eu
Deveria olhar ainda mais feio pra elas
Esse foi meu incentivo
Fazer tudo pela senhora mãe!
Por que agora eu entendo
Não pude escolher entre lutar ou não
Mas já que tô aqui, eu sei muito bem o lado que eu
Defendo 24 Horas por dia
Atrás das linhas inimigas, território de quem me
Repudia
Eu tinha que ter fé
Por que ao contrário dos filmes, aqui eles dão mais do
Que tiro no p.
P.
P.
P.
(Plew! plew!) é o momento do bum!
Mudar o quadro onde o recentimento é comum
Trouxe mensagem e usei sentimento como um.
Colete pra minha mente, por que me sinto dentro do Doom
Só pode ser um jogo
Criadores brincam com criaturas, crianças brincam com
Fogo E alta tensão.
Armas são brinquedos e brinquedos podem virar armas,
Dependendo da intenção Irmão, a rua tem seu código
Muitos fugiram, muitos voltaram esperando a herança do
Pródigo Entre jaquetas e capuzes, 2pac's e papoose's Mangueiras e jacuzes, cada um com suas cruzes
Luzes na avenida guiam o motorista melhor
A metrópole anuncia tentações num outdoor
A vida é uma eterna busca malandro
Só que a maioria dos vivos nem sabe o que tá procurando
A gente fala, a gente anda, a gente escuta, a gente Manda
A gente luta, a gente sangra, a gente sente medo Quando.
A gente erra, a gente ganha, a gente ferra, a gente Apanha A gente enterra, a gente estranha, nossa própria gente Quando...
A gente entra, a gente sai, a gente tenta, a gente
Vai A gente enfrenta, a gente cai, por que a gente é só Gente
Que não aprende, a gente lota o que não rende
A gente só tá pela gente, a gente vota e logo se Arrepende!
Presos nessa rede de corrupção
De quadra em quadra, vendedores de ilusão
Te enquadram em cada passo seu nesse mundão
Se não poluem a mente, poluem o seu pulmão.
Vejo cérberos sem diposição
Com força, mas com cérebros em decomposição
Explodo egos se egos tornam o coração.
Cego, resgato cérebros em cada composição
E qual a sua posição?
Perante esse mundo de ganância
Comércio de substâncias ilícitas, ambulância Milícia, ou militância?
Consegue enxergar que o que separa os homens é mais
Que distância!?
Passe um dia enxergando através dos meus olhos
E entenderá cada tema que eu abordo
Nesse mar de gente eu sou mais um
Aqui quem fala é rashid, e esse é o meu dário de Bordo!
Bum!!!...
Credits
Writer(s): Michel Dias Costa, Carlos Henrique Benigno
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