Política Voz

Eu não sou o mudo
Balbuciando querendo falar
Eu sou a voz da voz do outro
Que há dentro de mim
Guardada falante querendo arrasar
Pro teu castelo de areia que é só soprar, soprar
Soprar, soprar e ver tudo voar

Eu não sou a porca que não quer atarraxar
E nem a luva que não quis
Na sua mão entrar
Eu sou a voz que quer apertar o cerco e explodir
Toda essa espécie de veneno
Chamado caretice

E expulsar do ar, do ar, do ar
A nuvem negra que só quer perturbar
Soprar e ver tudo voar
Soprar e não ficar nada pra contar

Eu não sou o mudo balbuciando
Querendo falar
Eu sou a voz da voz do outro
Que há dentro de mim
Guardada falante querendo arrasar
Com teu castelo de areia que é só soprar, soprar

E expulsar do ar, do ar, do ar
A nuvem negra que só quer perturbar
Soprar, e ver tudo voar
Soprar e não ficar nada pra contar

Soprar, soprar e ver tudo voar
E expulsar do ar, do ar, do ar
A nuvem negra que só quer perturbar



Credits
Writer(s): Roberto Frejat, Jorge Dias Salomao
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