As maos que trago

Foram as montanhas, foram os mares
Foram os números, não sei
Por muitas coisas singulares
Não te encontrei, não te encontrei

E te esperava, te chamava
Entre os caminhos me perdi
Foi nuvem negra, maré brava
E era por ti, era por ti!
Foi nuvem negra, maré brava
E era por ti, era por ti!

As mãos que trago, as mãos são estas
Elas sozinhas te dirão
Se vem de mortes ou de festas
Meu coração, meu coração

Tal como sou, não te convido
A ir esperar onde eu for
Tudo o que eu tenho é haver sofrido

Pelo meu sonho alto e perdido
O encantamento arrependido
Do meu amor, do meu amor!



Credits
Writer(s): Cecilia Meirelles
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