Bellevue - Ao Vivo

Ianina Khmelik

Leve levemente como quem chama por mim
Fundido na bruma, nevoeiro sem fim
Uma ideia brilhante cintila no escuro
É um odor, a tensão do medo puro
Eu salto o muro, cuidado com o cão
Vejo onde ponho um pé, iço uma mão

Encosto ao vidro um anel de brilhantes (isso aí)
É fancaria a fingir diamantes
Salto a janela com muita atenção
Ponho-me à escuta, (não) é o meu coração

Sabem que eu me escondo na Bellevue (oh)
Ninguém aparece ao meu rendez-vous

Porta atrás porta pelo corredor
O foco de luz no último estertor
No espelho um esgar, um sorriso cruel
Atrás da última porta uma cama de dossel
Salto para cima, experimento o colchão
Onde era sangue, (oh) é só solidão

Sabem que eu me escondo na Bellevue, mas
Ninguém comparece ao meu rendez-vous

Os pobres dos bichinhos sangrando no jardim
E agora mais ninguém confia em mim

Sabem que eu me escondo na Bellevue
Ninguém aparece ao meu rendez-vous

As minhas amiguinhas no fundo do jardim
Por isso agora, mais ninguém confia em moi (nossa)

Era só pra brincar ao cinema negro
Tantos corpos no lago, jovens no desemprego

From Russia, with love
Ianina Khmelik



Credits
Writer(s): Antonio Cesar Machado, Jorge Romão, Rui Reininho
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