Cheira a Lisboa
Lisboa já tem sol, mas cheira a lua
Quando nasce a madrugada sorrateira.
E o primeiro elétrico da rua
Faz coro com a chinelas da Ribeira.
Se chove cheira a Terra Prometida
Procissões têm o cheiro a rosmaninho.
Na tasca da viela mais escondida
Cheira a iscas com elas e a vinho.
Um craveiro numa água furtada
Cheira bem, cheira a Lisboa.
Uma rosa a florir na tapada
Cheira bem, cheira a Lisboa.
A fragata que se ergue na proa
A varina que teima em passar
Cheiram bem porque são de Lisboa
Lisboa tem cheiro de flores e de mar.
Lisboa cheira a cafés do Rossio
E o fado cheira sempre a solidão.
Cheira a castanha assada se está frio
Cheira a fruta madura quando é Verão.
Teus lábios têm o cheiro de um sorriso
Manjerico tem o cheiro de cantigas
E os rapazes perdem o juízo
Quando lhes dá o cheiro a raparigas.
Um craveiro numa água furtada
Cheira bem, cheira a Lisboa.
Uma rosa a florir na tapada
Cheira bem, cheira a Lisboa.
A fragata que se ergue na proa
A varina que teima em passar
Cheiram bem porque são de Lisboa
Lisboa tem cheiro de flores e de mar.
Um craveiro numa água furtada
Cheira bem, cheira a Lisboa.
Uma rosa a florir na tapada
Cheira bem, cheira a Lisboa.
A fragata que se ergue na proa
A varina que teima em passar
Cheiram bem porque são de Lisboa
Lisboa tem cheiro de flores e de mar.
Cheira bem
Lisboa
Quando nasce a madrugada sorrateira.
E o primeiro elétrico da rua
Faz coro com a chinelas da Ribeira.
Se chove cheira a Terra Prometida
Procissões têm o cheiro a rosmaninho.
Na tasca da viela mais escondida
Cheira a iscas com elas e a vinho.
Um craveiro numa água furtada
Cheira bem, cheira a Lisboa.
Uma rosa a florir na tapada
Cheira bem, cheira a Lisboa.
A fragata que se ergue na proa
A varina que teima em passar
Cheiram bem porque são de Lisboa
Lisboa tem cheiro de flores e de mar.
Lisboa cheira a cafés do Rossio
E o fado cheira sempre a solidão.
Cheira a castanha assada se está frio
Cheira a fruta madura quando é Verão.
Teus lábios têm o cheiro de um sorriso
Manjerico tem o cheiro de cantigas
E os rapazes perdem o juízo
Quando lhes dá o cheiro a raparigas.
Um craveiro numa água furtada
Cheira bem, cheira a Lisboa.
Uma rosa a florir na tapada
Cheira bem, cheira a Lisboa.
A fragata que se ergue na proa
A varina que teima em passar
Cheiram bem porque são de Lisboa
Lisboa tem cheiro de flores e de mar.
Um craveiro numa água furtada
Cheira bem, cheira a Lisboa.
Uma rosa a florir na tapada
Cheira bem, cheira a Lisboa.
A fragata que se ergue na proa
A varina que teima em passar
Cheiram bem porque são de Lisboa
Lisboa tem cheiro de flores e de mar.
Cheira bem
Lisboa
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