Pot-Pourri: Águas de Março / É Com Esse Que Eu Vou / Madalena
É pau, é pedra
É o fim do caminho
É um resto de toco
É um pouco sozinho
É um caco de vidro
É a vida, é o Sol
É a noite, é a morte
É um laço, é o anzol
É peroba do campo
É o nó dá madeira
Caingá, Candeia
É o matita-pereira
É madeira de vento
Tombo dá ribanceira
É um mistério profundo
É o queira ou não queira
É o vento ventando
É o fim dá ladeira
É a viga, é o vão
Festa da Cumieira
É a chuva chovendo
É conversa ribeira
Das águas de março
É o fim dá canseira
É o pé é o chão
É a marcha estradeira
Passarinho na mão
Pedra de atiradeira
É uma ave no céu
É uma ave no chão
É um regato, é uma fonte
Um pedaço de pão
É o fundo do poço
É o fim do caminho
No rosto o desgosto
É um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego
É uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando
É uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto
É uma prata brilhando
É a luz dá manhã
É o tijolo chegando
É a lenha, é o dia
É o fim dá picada
É a garrafa de cana
Estilhaço na estrada
É o projeto dá casa
É o corpo na cama
É o carro enguiçado
É a lama, é a lama
É um passo é uma ponte
É um sapo, é uma rã
É um resto de mato
Na luz dá manhã
São as águas de março
Fechando o verão
É promessa de vida
No teu coração
Com esse que eu vou
Sambar até, cair no chão
Com esse que eu vou
Desabafar na multidão
Se ninguém se animar
Eu vou quebrar meu tamborim
Mas se a turma gostar
Vai ser pra mim
É com esse que eu vou
Sambar até, cair no chão
É com esse que eu vou
Desabafar na multidão
Se ninguém se animar
Eu vou quebrar meu tamborim
Mas se a turma gostar
Vai ser pra mim
Quero ver
O ronca, ronca da cuíca
Gente pobre, gente rica
Deputado, senador
Quebra, quebra
Eu quero ver uma cabrocha boa
No piano dá patroa
Batucando, é com esse que eu vou
O quebra, quebra
Que eu quero ver boa
No piano dá patroa
É com esse que eu vou
É com esse que eu vou
Sambar até, cair no chão
Desabafar na multidão
O Madalena
O meu peito percebeu
Que o mar é uma gota
Comparado ao pranto meu
Fique certa
Quando o nosso amor esperto
Logo o Sol se desespera
E se esconde lá na serra
Ei Madalena
O que é meu não se divide
Nem tão pouco se admite
Quem do nosso amor duvide
Até a Lua
Se arrisca no palpite
Que o nosso amor existe
Forte ou fraco
Alegre ou triste
Ma, o mada, o Madalena
O madale le le le le le
O mada
O madale
O madale le le le le le
O mada, mada, mada, madale le le le le le
O mada, o madale, o madale le le le le le
O mada
É o fim do caminho
É um resto de toco
É um pouco sozinho
É um caco de vidro
É a vida, é o Sol
É a noite, é a morte
É um laço, é o anzol
É peroba do campo
É o nó dá madeira
Caingá, Candeia
É o matita-pereira
É madeira de vento
Tombo dá ribanceira
É um mistério profundo
É o queira ou não queira
É o vento ventando
É o fim dá ladeira
É a viga, é o vão
Festa da Cumieira
É a chuva chovendo
É conversa ribeira
Das águas de março
É o fim dá canseira
É o pé é o chão
É a marcha estradeira
Passarinho na mão
Pedra de atiradeira
É uma ave no céu
É uma ave no chão
É um regato, é uma fonte
Um pedaço de pão
É o fundo do poço
É o fim do caminho
No rosto o desgosto
É um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego
É uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando
É uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto
É uma prata brilhando
É a luz dá manhã
É o tijolo chegando
É a lenha, é o dia
É o fim dá picada
É a garrafa de cana
Estilhaço na estrada
É o projeto dá casa
É o corpo na cama
É o carro enguiçado
É a lama, é a lama
É um passo é uma ponte
É um sapo, é uma rã
É um resto de mato
Na luz dá manhã
São as águas de março
Fechando o verão
É promessa de vida
No teu coração
Com esse que eu vou
Sambar até, cair no chão
Com esse que eu vou
Desabafar na multidão
Se ninguém se animar
Eu vou quebrar meu tamborim
Mas se a turma gostar
Vai ser pra mim
É com esse que eu vou
Sambar até, cair no chão
É com esse que eu vou
Desabafar na multidão
Se ninguém se animar
Eu vou quebrar meu tamborim
Mas se a turma gostar
Vai ser pra mim
Quero ver
O ronca, ronca da cuíca
Gente pobre, gente rica
Deputado, senador
Quebra, quebra
Eu quero ver uma cabrocha boa
No piano dá patroa
Batucando, é com esse que eu vou
O quebra, quebra
Que eu quero ver boa
No piano dá patroa
É com esse que eu vou
É com esse que eu vou
Sambar até, cair no chão
Desabafar na multidão
O Madalena
O meu peito percebeu
Que o mar é uma gota
Comparado ao pranto meu
Fique certa
Quando o nosso amor esperto
Logo o Sol se desespera
E se esconde lá na serra
Ei Madalena
O que é meu não se divide
Nem tão pouco se admite
Quem do nosso amor duvide
Até a Lua
Se arrisca no palpite
Que o nosso amor existe
Forte ou fraco
Alegre ou triste
Ma, o mada, o Madalena
O madale le le le le le
O mada
O madale
O madale le le le le le
O mada, mada, mada, madale le le le le le
O mada, o madale, o madale le le le le le
O mada
Credits
Writer(s): Lourenco, Beto Correa, Jorge Cardoso
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