Saudades Da Guanabara - Ao Vivo No Bar Pirajá

Eu sei
Que o meu peito é uma lona armada
Nostalgia não paga entrada
Circo vive é de ilusão, eu sei

Chorei (ah, chorei)
Com saudades da Guanabara
Refulgindo de estrelas claras
Longe dessa devastação

E então
Armei
Piquenique na mesa do imperador
E na vista chinesa solucei de dor
Pelos crimes que rolam contra a liberdade

Reguei
O salgueiro pra muda pegar novo alento
E plantei novos brotos no engenho de dentro
Pra alma não se atrofiar, Brasil

Brasil, tua cara ainda é o Rio de Janeiro
Três por quatro da foto e o teu corpo inteiro
Precisa se regenerar
Mas eu sei, eu sei

Ah, eu sei que a cidade hoje está mudada
Santa Cruz, Zona Sul, Baixada
Vala negra no coração
Chorei

Chorei, ah chorei
Com saudades da Guanabara
A lagoa de águas claras
Fui tomado de compaixão

E então
Passei, passei
Pelas praias da Ilha do Governador
E subi São Conrado até o redentor
Lá no Morro Encantado eu pedi piedade

Plantei
Ramos de laranjeiras foi meu juramento
No Flamengo, Catete, na Lapa e no Centro
Pois é pra gente respirar

Brasil, Brasil
Tira as flechas do peito do meu padroeiro
Que São Sebastião do Rio de Janeiro
Ainda pode se salvar

Brasil, Brasil
Tira as flechas do peito de meu padroeiro
Que São Sebastião do Rio de Janeiro
Ainda pode se salvar

(Brasil), Brasil, ah Brasil
Tira as flechas do peito do meu padroeiro
Que São Sebastião do Rio de Janeiro
Ainda pode se salvar

(Brasil), Brasil
Tira as flechas do peito do meu padroeiro
Que São Sebastião do Rio de Janeiro
Ainda pode se salvar

(Ainda) Ainda pode se salvar
(Ainda) Ainda pode se salvar
(Ainda) Ainda pode se salvar



Credits
Writer(s): Aldir Blanc Mendes, Paulo Cesar Pinheiro, Moacyr Da Luz Silva
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