Salto
ela voa para Torino e esquece tudo aquilo que fomos.
decoro aquele caminho como decorei o trono.
onde tu caías quando morrias de sono... e eu não percebo como
o tempo não te afoga,
a neve não te toca, e o carro não pega ao lado do Lago Como.
o que é nosso é feito de ouro.
estamos sós como lobos na cidade do Toro
uma vida só é pouco e eu levo-a onde eu cresci e onde é fácil aprender
que um homem não é a pele que o cobre, n
em a carne que o reveste, mas o medo que ele tem ou terá de morrer.
quando o mar chegar e eu não souber nadar, acredita mãe, eu salto!
quando o céu cair,
quando todo o chão ruir, tu tem calma mãe, eu salto!
quando ela não descer,
quando tudo não crescer, olha para mim, eu salto!
quando o fim vier, eu salto... quando o fim vier, eu salto!
e o que é para ti a fala? o que é para ti o medo?
o que é para ti a casa sem ela na sala? o que é para ti o tempo?
o que é para ti o frio? a vida na cidade tem-te mostrado o vazio,
cada vez que ela vai, arrepio. e tu preso à realidade por um fio.
as veias da mãos, eu sei-as e são cheias em vão.
será que o mundo se vai embora e os
barcos se afogam quando as alcateias vão?
as coisas são tuas, as minhas são tuas, vivemos às escuras.
planícies em Tulsa onde rasgavas o céu com as unhas.
montanhas da culpa, aprender a ternura com coisas mais puras
imóveis esculturas, o peito que educas caindo de alturas.
ser aquilo que usas, os traços de Goya com os quais te torturas.
e que caia Tróia, os mares e os rios e as ruas...
quando o mar chegar e eu não souber nadar, acredita mãe, eu salto!
quando o céu cair,
quando todo o chão ruir, tu tem calma mãe, eu salto!
quando ela não descer,
quando tudo não crescer, olha para mim, eu salto!
quando o fim vier, eu salto... quando o fim vier, eu salto!
quando o mar chegar e eu não souber nadar, acredita mãe, eu salto!
quando o céu cair,
quando todo o chão ruir, tu tem calma mãe, eu salto!
quando ela não descer,
quando tudo não crescer, olha para mim, eu salto!
quando o fim vier, eu salto... quando o fim vier, eu salto!
decoro aquele caminho como decorei o trono.
onde tu caías quando morrias de sono... e eu não percebo como
o tempo não te afoga,
a neve não te toca, e o carro não pega ao lado do Lago Como.
o que é nosso é feito de ouro.
estamos sós como lobos na cidade do Toro
uma vida só é pouco e eu levo-a onde eu cresci e onde é fácil aprender
que um homem não é a pele que o cobre, n
em a carne que o reveste, mas o medo que ele tem ou terá de morrer.
quando o mar chegar e eu não souber nadar, acredita mãe, eu salto!
quando o céu cair,
quando todo o chão ruir, tu tem calma mãe, eu salto!
quando ela não descer,
quando tudo não crescer, olha para mim, eu salto!
quando o fim vier, eu salto... quando o fim vier, eu salto!
e o que é para ti a fala? o que é para ti o medo?
o que é para ti a casa sem ela na sala? o que é para ti o tempo?
o que é para ti o frio? a vida na cidade tem-te mostrado o vazio,
cada vez que ela vai, arrepio. e tu preso à realidade por um fio.
as veias da mãos, eu sei-as e são cheias em vão.
será que o mundo se vai embora e os
barcos se afogam quando as alcateias vão?
as coisas são tuas, as minhas são tuas, vivemos às escuras.
planícies em Tulsa onde rasgavas o céu com as unhas.
montanhas da culpa, aprender a ternura com coisas mais puras
imóveis esculturas, o peito que educas caindo de alturas.
ser aquilo que usas, os traços de Goya com os quais te torturas.
e que caia Tróia, os mares e os rios e as ruas...
quando o mar chegar e eu não souber nadar, acredita mãe, eu salto!
quando o céu cair,
quando todo o chão ruir, tu tem calma mãe, eu salto!
quando ela não descer,
quando tudo não crescer, olha para mim, eu salto!
quando o fim vier, eu salto... quando o fim vier, eu salto!
quando o mar chegar e eu não souber nadar, acredita mãe, eu salto!
quando o céu cair,
quando todo o chão ruir, tu tem calma mãe, eu salto!
quando ela não descer,
quando tudo não crescer, olha para mim, eu salto!
quando o fim vier, eu salto... quando o fim vier, eu salto!
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