Cadeira
A cadeira estava sem as pernas
Sentada no chão, no centro da sala
As partes formavam uma cruz
A cor era nostálgica
Dava sentido pra dança da poeira até grudar na janela
(Precisava de ci... precisava de circulação)
Rastros de um desmanche, mancha dos objetos no chão
Rastros de um desmanche, mancha dos objetos no chão
No vidro não tinham desenhos, mas tinham digitais
No vidro não eram desenhos, mas eram digitais
No meu ouvido, ela gritava
Baby, baby, eu sei que tudo acaba, que tudo morre
Que a morte faz um risco na retina como a faca de Buñuel
E os olhos se regeneram, mas o trauma do corte
Refaz seu movimento num eco fantasma
Olhe para este ponto, fure aqui
Amorteça esse desenho, corte aqui
Quero dar um reload, uma turbinada
Olhe para esse ponto, amorteça o meu desejo
Pra uma cicatrização perfeita
Disfarce completo da cirurgia
Mas é plástico, é uma enrascada
O sorriso é prático
A mulher diz: Vai com Deus!
Deus não tá ali
(O sorriso era histérico)
Aquela delicadeza escondia uma violência mortífera
Envenenava o vento (eles diziam)
Eles diziam: Vamos nós ao vosso reino
Numa construção ambiciosa
Eles diziam: Seja feita a vossa vontade
(Na frente do espelho) com o altar queimado
E o olhar em cruz
Céu, inferno (olho pra cima, olho pra baixo)
Morte, sul (olho pra frente)
Céu, inferno (e olho pra frente)
Morte, sul (olho pra cima, olho pra baixo)
E as doenças tantas
Que as flechas de Miguel vinham com insights alopáticos
Os colapsos eram pessoais (paisagem)
Mas manchavam a paisagem
A paisagem era bela (a paisagem era bela)
Alguém gritava
Mata-me de desejo (o sexo que era estranho)
Mata-me de desejo (o menino é real)
Mata-me de desejo (a faca era decepcionante)
Mata-me de desejo (o sorriso era histérico)
Mata-me de desejo (e uma morte graciosa)
Havia brilho no microscópio do seu olhar
Sentada no chão, no centro da sala
As partes formavam uma cruz
A cor era nostálgica
Dava sentido pra dança da poeira até grudar na janela
(Precisava de ci... precisava de circulação)
Rastros de um desmanche, mancha dos objetos no chão
Rastros de um desmanche, mancha dos objetos no chão
No vidro não tinham desenhos, mas tinham digitais
No vidro não eram desenhos, mas eram digitais
No meu ouvido, ela gritava
Baby, baby, eu sei que tudo acaba, que tudo morre
Que a morte faz um risco na retina como a faca de Buñuel
E os olhos se regeneram, mas o trauma do corte
Refaz seu movimento num eco fantasma
Olhe para este ponto, fure aqui
Amorteça esse desenho, corte aqui
Quero dar um reload, uma turbinada
Olhe para esse ponto, amorteça o meu desejo
Pra uma cicatrização perfeita
Disfarce completo da cirurgia
Mas é plástico, é uma enrascada
O sorriso é prático
A mulher diz: Vai com Deus!
Deus não tá ali
(O sorriso era histérico)
Aquela delicadeza escondia uma violência mortífera
Envenenava o vento (eles diziam)
Eles diziam: Vamos nós ao vosso reino
Numa construção ambiciosa
Eles diziam: Seja feita a vossa vontade
(Na frente do espelho) com o altar queimado
E o olhar em cruz
Céu, inferno (olho pra cima, olho pra baixo)
Morte, sul (olho pra frente)
Céu, inferno (e olho pra frente)
Morte, sul (olho pra cima, olho pra baixo)
E as doenças tantas
Que as flechas de Miguel vinham com insights alopáticos
Os colapsos eram pessoais (paisagem)
Mas manchavam a paisagem
A paisagem era bela (a paisagem era bela)
Alguém gritava
Mata-me de desejo (o sexo que era estranho)
Mata-me de desejo (o menino é real)
Mata-me de desejo (a faca era decepcionante)
Mata-me de desejo (o sorriso era histérico)
Mata-me de desejo (e uma morte graciosa)
Havia brilho no microscópio do seu olhar
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