Carambola
Fruto de beira de estrada
Colhido ao pé do ouvido
Sem medo desse precipício
Na ponta da tua língua
Chovo temporal
E colho choro e beijo teu
Planto semente da gente
Só pra tu brotar comigo
Você toda hipotenusa
E eu nem meio cateto consigo
Voo com a luz
Pra relativizar você aqui
Quem sabe eu não precise aceitar
Que você se foi
Não pense em voltar atrás
Que a saudade que eu guardei
Não é muita, mas já satisfaz
E faz lembrar
Que já passou
Tempo danado de pouco
Que deu pra te tatear
Mundo danado de louco
Te trouxe e levou, sei lá
Pra longe daqui
Onde eu não sou tão seu assim
Casa de palha a vida assobia
E bota abaixo
Mesmo amarrando meu peito no teu
Nosso nó foi fraco
Tanto que já deu pra entender
Que tenho que aceitar
Que tenho que entender
E que aceitar
Que você se foi
Não pense em voltar atrás
Que a saudade que eu guardei
Não é muita, mas já satisfaz
E faz lembrar
Que já passou
Sou um oceano cercado
Por ventos opostos
Por tempos dispostos
A se contradizer
Cada segundo ser
Um ano inteiro
Sou um oceano cercado
Por poetas mortos
Por templos e portos
Por onde eu fiz leito
E hoje eu aceito
Que você se foi
Não pense em voltar atrás
Que a saudade que eu guardei
Não é muita, mas já satisfaz
E faz lembrar
Que já passou
Que já passou
E faz lembrar
Que já passou
Colhido ao pé do ouvido
Sem medo desse precipício
Na ponta da tua língua
Chovo temporal
E colho choro e beijo teu
Planto semente da gente
Só pra tu brotar comigo
Você toda hipotenusa
E eu nem meio cateto consigo
Voo com a luz
Pra relativizar você aqui
Quem sabe eu não precise aceitar
Que você se foi
Não pense em voltar atrás
Que a saudade que eu guardei
Não é muita, mas já satisfaz
E faz lembrar
Que já passou
Tempo danado de pouco
Que deu pra te tatear
Mundo danado de louco
Te trouxe e levou, sei lá
Pra longe daqui
Onde eu não sou tão seu assim
Casa de palha a vida assobia
E bota abaixo
Mesmo amarrando meu peito no teu
Nosso nó foi fraco
Tanto que já deu pra entender
Que tenho que aceitar
Que tenho que entender
E que aceitar
Que você se foi
Não pense em voltar atrás
Que a saudade que eu guardei
Não é muita, mas já satisfaz
E faz lembrar
Que já passou
Sou um oceano cercado
Por ventos opostos
Por tempos dispostos
A se contradizer
Cada segundo ser
Um ano inteiro
Sou um oceano cercado
Por poetas mortos
Por templos e portos
Por onde eu fiz leito
E hoje eu aceito
Que você se foi
Não pense em voltar atrás
Que a saudade que eu guardei
Não é muita, mas já satisfaz
E faz lembrar
Que já passou
Que já passou
E faz lembrar
Que já passou
Credits
Writer(s): Victor Teixeira De Menezes Mendes, Heitor Teixeira De Azambuja
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