Lamento de Raça (Ao Vivo)

Concorrendo ao item número dois
Levantador de toadas
Número 11, toada, letra e música
E número 14, tuxauas

Sebastião Júnior, a revelação do festival
O uirapuru da Amazônia vai cantar
Um dos maiores clássicos do festival de Parintins
Lamento de raça, de Emerson Maia

O índio chorou, o branco chorou
Todo mundo está chorando
A Amazônia está queimando
Ai, ai, que dor
Ai, ai, que horror

O meu pé de sapopema
Minha infância virou lenha
Ai, ai, que dor
Ai, ai, que horror

Lá se vai a saracura correndo dessa quentura
E não vai mais voltar
Lá se vai onça pintada fugindo dessa queimada
E não vai mais voltar

Lá se vai a macacada junto com a passarada
Pra nunca mais voltar
Pra nunca mais, nunca mais voltar

Virou deserto o meu torrão
Meu rio secou, pra onde vou?
Oh-oh-oh-oh

Eu vou convidar a minha tribo
Pra brincar no Garantido
Para o mundo declarar, declarar
Nada de queimada ou derrubada
A vida agora é respeitada, todo mundo vai cantar

Vamos brincar de boi, tá Garantido
Matar a mata não é permitido
Vamos brincar de boi, tá Garantido
Matar a mata não é permitido

Virou deserto o meu torrão
Meu rio secou, pra onde vou?
Oh-oh-oh-oh

Eu vou convidar a minha tribo
Pra brincar no Garantido
Para o mundo declarar, declarar
Nada de queimada ou derrubada
A vida agora é respeitada, todo mundo vai cantar

Vamos brincar de boi, tá Garantido
Matar a mata não, não é permitido
Vamos brincar de boi, tá Garantido
Matar a mata não, não é permitido

Vamos brincar de boi, tá Garantido
Matar a mata não, não é permitido
Vamos brincar de boi, tá Garantido
Matar a mata não é permitido

É o preenchido farol duma coisa
A galera vai aplaudir a revelação do festival
Sebastião Júnior, levantador de toadas, tuxauas



Credits
Writer(s): Emerson Aguiar Maia
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