Vivendo Com a Morte (Língua Franca)
Como é que eu vivo com a morte?
Como é que eu convivo com a finitude?
Como é que me pedem para ser forte?
Quando ela não respeita nem a minha juventude
Não gosto do seu cheiro, das flores meladas
Do choro das velas, das noites passadas em claro
É como um fumo em redor, entranhado na roupa
Cobrindo de dor
Caixa preta, pesada ampulheta, guilhotina
Ou meta é certa que não seja lenta
A minha, a de quem amo, a de quem não conheço
Água gelada que encharca por dentro
A precoce, a injusta, a escusada, cruel
Viver com a revolta, sem ter fé no céu
Como? (Em perspectiva ou realidade, somos)
Conscientes da mortalidade
Como único animal, o único animal
Somos o único animal, consciente da mortalidade
Com é que eu vivo com a morte?
Essa que acentua o nosso privilégio
Como é que eu vivo com essa sorte?
E vou aproveitando o meu sortilégio
E quanto à morte do planeta
Como é que se vive com uma arma na cabeça?
É, e quanto à morte do planeta?
Como é que se vive com uma arma na cabeça?
Levando uma vida, flertando com a morte
Permanecer vivo é ter fé, não ter sorte
Eu sigo protegido pelos meus ancestrais
A morte o levou mas a história os faz eternos
Eu sigo protegido pelos meus ancestrais
A morte o levou, mas a história os faz eternos
Saudade de ouvir você dizer: moleque
Na verdade demorei pra fazer um rap
Falando da lacuna que deixou
Do semblante vazio quando o caixão se fechou
A morte quando vem, ela nem avisa
Carrega até quem ela nem precisa
Carente de atenção, ela aterroriza
A mente, o coração, que nunca cicatriza
Que nem Miaque, irmão do Mariano
Pro time do louco, um baque
Até hoje se perguntando: mano, o que é aquilo?
Que cena foi aquela?
Moleque novo, tranquilo, deixou uma menina bela
Que falta faz Claudinho, Garguela
Parece que a morte gosta mais de preto e de favela, porra
São sempre os mesmos, encapuzados, vários disparos
E fazem como fez em Costa Barros
Levando uma vida, flertando com a morte
Permanecer vivo é ter fé, não ter sorte
Eu sigo protegido pelos meus ancestrais
A morte o levou, mas a história os faz eternos
Eu sigo protegido pelos meus ancestrais
A morte o levou, mas a história os faz eternos
Como é que eu convivo com a finitude?
Como é que me pedem para ser forte?
Quando ela não respeita nem a minha juventude
Não gosto do seu cheiro, das flores meladas
Do choro das velas, das noites passadas em claro
É como um fumo em redor, entranhado na roupa
Cobrindo de dor
Caixa preta, pesada ampulheta, guilhotina
Ou meta é certa que não seja lenta
A minha, a de quem amo, a de quem não conheço
Água gelada que encharca por dentro
A precoce, a injusta, a escusada, cruel
Viver com a revolta, sem ter fé no céu
Como? (Em perspectiva ou realidade, somos)
Conscientes da mortalidade
Como único animal, o único animal
Somos o único animal, consciente da mortalidade
Com é que eu vivo com a morte?
Essa que acentua o nosso privilégio
Como é que eu vivo com essa sorte?
E vou aproveitando o meu sortilégio
E quanto à morte do planeta
Como é que se vive com uma arma na cabeça?
É, e quanto à morte do planeta?
Como é que se vive com uma arma na cabeça?
Levando uma vida, flertando com a morte
Permanecer vivo é ter fé, não ter sorte
Eu sigo protegido pelos meus ancestrais
A morte o levou mas a história os faz eternos
Eu sigo protegido pelos meus ancestrais
A morte o levou, mas a história os faz eternos
Saudade de ouvir você dizer: moleque
Na verdade demorei pra fazer um rap
Falando da lacuna que deixou
Do semblante vazio quando o caixão se fechou
A morte quando vem, ela nem avisa
Carrega até quem ela nem precisa
Carente de atenção, ela aterroriza
A mente, o coração, que nunca cicatriza
Que nem Miaque, irmão do Mariano
Pro time do louco, um baque
Até hoje se perguntando: mano, o que é aquilo?
Que cena foi aquela?
Moleque novo, tranquilo, deixou uma menina bela
Que falta faz Claudinho, Garguela
Parece que a morte gosta mais de preto e de favela, porra
São sempre os mesmos, encapuzados, vários disparos
E fazem como fez em Costa Barros
Levando uma vida, flertando com a morte
Permanecer vivo é ter fé, não ter sorte
Eu sigo protegido pelos meus ancestrais
A morte o levou, mas a história os faz eternos
Eu sigo protegido pelos meus ancestrais
A morte o levou, mas a história os faz eternos
Credits
Writer(s): Fred, Vinicius Leonard Moreira, Israel Feliciano, Alexandre Masset Kassin, Ana Corte Real De Matos Fernandes
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