Revolta dos Humildes
Morte é certeza desde o começo da vida
Antes se morria em meio à guerras e epidemias
Mas hoje o homem tem matado, gramé diário
Invisíveis, encapuzados, em chacinas assassinados
Entre 15 e 19, normalmente escuro ou pardo
Sem estímulo da escola ou mercado de trabalho
Por não ter espaço é um alvo fácil
Jovens da favela, da população, a parte mais vulnerável
As áreas de maior escassez, fábricas de vício
Onde vem os grupos de extermínio, igual ao filme que eu assisti
Os predadores chegam armados com rapidez
Usando fator surpresa, matam quatro e mais cinco ou seis
Depois Jogos Vorazes, a série, volta pra dezesseis famílias
E os pais no cemitério, choro, esquecendo paz
Vive igual o Brasil, o clima é hostil, não se engane estamos na guerra civil
Nego-ôh, oh, um saca seu revólver e atira (Plá-plá)
O outro mata, só com a saliva (Ow)
Morrer é fácil, basta estar vivo
Correr, às vezes é decisivo
Na parada de taipa, chacina vários mano
Em Peru os três baiano andando
Já em Osasco os seis fulano conversando
Em Carapicuíba, num carro cinza passaram disparando
Eles balearam uns quinze, morreram quatro manos
No jardim São Luís encostaram em dois carango
Sacaram as arma pro bar, rodando sete sonhos
Itapeví, enquadraram seis e deram só no crânio
E até na Pavilhão 9, em Remédios foram oito manos
Campinas, na covardia, os mão branca tão matando
Lá foram doze numa noite, em diferentes pontos
Na Zona Norte já sanando um bar, três mortos
Também em Tucuruví, num outro bar, tombaram três corpos (Ha)
Zona Leste, carrão, mais três no ponto
Na Vila Albina, outra chacina, um carro e duas moto
Discaram pro SAMU, solicitaram rápido socorro
Ouviram os pipoco e na calçada, adolescente morto
Um saca seu revólver e atira (Plá-plá)
O outro mata, só com a saliva (Ow)
Morrer é fácil, basta estar vivo
Correr, às vezes é decisivo
Tentei encontrar um trampo e não acho
Minha mãe, na fila do SUS não tem nem pro ônibus
Tô sem um tênis, pai tá preso, sem jumbo, as neurose
Preciso ser forte e revolto, o fone toco, ó
Já escalados vão, é nóis, jão, tenho umas missão, apavorar e enquadrar os busão
Inflamar, chamar atenção
Nois quer ser visto, dar problema pra esses viado
Pra cidade, sociedade, copa do mundo o caralho
Que diacho, vê se entende o caos do revolucionar a mente
Se é pra morrer, então bem melhor bater de frente
No documentário, o homem da grade de ferro
No depoimento, um pastor afirma que a facção trouxe um alento
Está morrendo menos, não é apologia, é pra pensar
O que gerou essa situação de calamidade
A corrupção, os golpe militar, a saúde mal, família sem lar, pai sem trabalhar
Abandonados ao azar, sorte
(Ow) um saca seu revólver e atira (Plá-plá)
O outro mata só com a saliva (Ow)
Morrer é fácil, basta estar vivo
Correr, às vezes é decisivo
(Ow) um saca seu revólver e atira (Plá-plá)
O outro mata só com a saliva (Ow)
Morrer é fácil, basta estar vivo
Correr, às vezes é decisivo
Antes se morria em meio à guerras e epidemias
Mas hoje o homem tem matado, gramé diário
Invisíveis, encapuzados, em chacinas assassinados
Entre 15 e 19, normalmente escuro ou pardo
Sem estímulo da escola ou mercado de trabalho
Por não ter espaço é um alvo fácil
Jovens da favela, da população, a parte mais vulnerável
As áreas de maior escassez, fábricas de vício
Onde vem os grupos de extermínio, igual ao filme que eu assisti
Os predadores chegam armados com rapidez
Usando fator surpresa, matam quatro e mais cinco ou seis
Depois Jogos Vorazes, a série, volta pra dezesseis famílias
E os pais no cemitério, choro, esquecendo paz
Vive igual o Brasil, o clima é hostil, não se engane estamos na guerra civil
Nego-ôh, oh, um saca seu revólver e atira (Plá-plá)
O outro mata, só com a saliva (Ow)
Morrer é fácil, basta estar vivo
Correr, às vezes é decisivo
Na parada de taipa, chacina vários mano
Em Peru os três baiano andando
Já em Osasco os seis fulano conversando
Em Carapicuíba, num carro cinza passaram disparando
Eles balearam uns quinze, morreram quatro manos
No jardim São Luís encostaram em dois carango
Sacaram as arma pro bar, rodando sete sonhos
Itapeví, enquadraram seis e deram só no crânio
E até na Pavilhão 9, em Remédios foram oito manos
Campinas, na covardia, os mão branca tão matando
Lá foram doze numa noite, em diferentes pontos
Na Zona Norte já sanando um bar, três mortos
Também em Tucuruví, num outro bar, tombaram três corpos (Ha)
Zona Leste, carrão, mais três no ponto
Na Vila Albina, outra chacina, um carro e duas moto
Discaram pro SAMU, solicitaram rápido socorro
Ouviram os pipoco e na calçada, adolescente morto
Um saca seu revólver e atira (Plá-plá)
O outro mata, só com a saliva (Ow)
Morrer é fácil, basta estar vivo
Correr, às vezes é decisivo
Tentei encontrar um trampo e não acho
Minha mãe, na fila do SUS não tem nem pro ônibus
Tô sem um tênis, pai tá preso, sem jumbo, as neurose
Preciso ser forte e revolto, o fone toco, ó
Já escalados vão, é nóis, jão, tenho umas missão, apavorar e enquadrar os busão
Inflamar, chamar atenção
Nois quer ser visto, dar problema pra esses viado
Pra cidade, sociedade, copa do mundo o caralho
Que diacho, vê se entende o caos do revolucionar a mente
Se é pra morrer, então bem melhor bater de frente
No documentário, o homem da grade de ferro
No depoimento, um pastor afirma que a facção trouxe um alento
Está morrendo menos, não é apologia, é pra pensar
O que gerou essa situação de calamidade
A corrupção, os golpe militar, a saúde mal, família sem lar, pai sem trabalhar
Abandonados ao azar, sorte
(Ow) um saca seu revólver e atira (Plá-plá)
O outro mata só com a saliva (Ow)
Morrer é fácil, basta estar vivo
Correr, às vezes é decisivo
(Ow) um saca seu revólver e atira (Plá-plá)
O outro mata só com a saliva (Ow)
Morrer é fácil, basta estar vivo
Correr, às vezes é decisivo
Credits
Writer(s): Helio Barbosa Dos Santos, Jefferson Dos Santos Vieira
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