Cego Aderaldo

Oi, quem a paca cara, compra
Paca cara, pagará
(Quem a paca cara, compra)
(Paca cara, pagará)

Oh, violeiros do mundo
Deem-me atenção num segundo
Pra meu lamento profundo
Que hoje decanto e retrato

Um grande vulto do mato
Mato de onde não fujo
Aderaldo Ferreira de Araújo
O Cego Aderaldo do Crato
(Aderaldo Ferreira de Araújo)
(O Cego Aderaldo do Crato)

Ali, nasceu o artista
De ferreiro a maquinista
Que mesmo perdendo a vista
Via com o coração

No pontear de um botão
Era o jornal do matuto
Analfabeto inculto
Orgulho desse meu baião
(Analfabeto inculto)
(Orgulho desse meu baião)

Ao poeta e trovador
Dos repentistas, lendário
Da poesia, operário
Onde estiver com amor

Do seu admirador
Receba estas rimas vagas
Como uma espécie de paga
No seu primeiro centenário
(Como uma espécie de paga)
(No seu primeiro centenário)

Quem a paca cara, compra
Paca cara, pagará
(Quem a paca cara, compra)
(Paca cara, pagará)

Oh, cego
Arrepita' a paca de novo, vá

(Quem a paca cara, compra)
(Paca cara, pagará)

Cego Aderaldo
Arrepita' a paca outra vez, por favor

(Quem a paca cara, compra)
(Paca cara, pagará)
Oi, quem a paca, paca cara
Paca paga, pagará

(Quem a paca cara, compra)
(Paca cara, pagará)
Oi, quem a paca cara, compra
Paca cara, pagará



Credits
Writer(s): Joao Leocadio Da Silva, Pedro De Menezes Cruz
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