1995

Calma, não sou pai de santo
Sou pior: filho de punk
Minha mãe não fuma prensado
Mas se amarrava num kunk

Foragido pique El Chapo
Duvido pancar meu queixo
Não quero saber teu voto
Foda-se Crivella e o Freixo

Eles são todos iguais
Só muda o nome do meio
Única diferença que percebo
É a minha bola esquerda pra direita

Rappers querendo naves
Eu, uma Brasília amarela
Atores fazendo cenas
Eu, roubando suas donzelas

Rap tão chato que até a Maísa mata esses pelas
Fracos criam, mas não sabem nem ariar panelas
Melhor que seu Tramontina, esquecidos vulgo Zinas
Se a internet fosse discada, tu não entendia minhas rimas

Ou se fosse meia noite, sim, será que tu é muito novo?
Ou eu sou muito velho e entrei tarde nesse jogo?
Meus 22 chegando: 2017, o ano
A loucura de um palhaço se transformou no dano

Killuminati, o dano
Killuminati, o dano
Killuminati, o dano

De 1995 nós é
Mais sujo do que a meia do pé grande com chulé
De 1995 nós é
Diretamente do submundo
Onde não existe amor nem fé

De 1995 nós é
Mais sujo do que a meia do pé grande com chulé
De 1995 nós é
Diretamente do submundo
Onde não existe nem amor nem fé

Eu escuto o silêncio do espetáculo
Ao lado de um oráculo
Que diz que o tempo é vago
E promoção só tem no Macro

Meu futuro não tá garantido
E o presente será bem vivido
Ao lado de uma mina que comeu o tal fruto proibido

Sabedoria, nunca se limite à mídia
Palavras são como orquídeas
E músicas são ilhas com cobras
Onde habita um deus chamado Wilson
Sacerdócio Tom Hanks, deixa, mano, cê não me entende
Como o Vegeta nunca entendeu o Trunks

Thanks, obrigado por ser obrigado a me obrigar
A obter obrigações que obrigatoriamente devo me ausentar
Sou meio antissocial, admito, um pouco à la Rochester
Só perdi uma batalha, foi por Garcia
Com aquela rima do frango Chester

Tchau



Credits
Writer(s): Matheus Da Camara Oliveira
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