Adamantium
Eu sinto tanto mas não falo sinto tanto
Prefiro entocar nos canto do que mostrar pra esses puto
Que eu não sou de aço, muito menos de adamantium
Nem santo, nem demonio
Só pelo meu que eu luto
Fácil falar que não vai, até aprender cê cai
Tentando levantar vai no vermelho, em perigo
Não volta atrás, aqui não tem mãe nem pai
Sai, olha pro espelho pra enxergar teu inimigo
Encara, detalha cada momento separa, irmão
Os homens dos meninos
São tantas falhas e taras cara
Eu me peguei andando no fio da navalha
Onde ter um bom dia é evento, coisa rara
Espalha aos sete ventos: nasci pronto pra batalha
E mesmo sem sentimentos o coração se estraçalha
Dê tempo ao tempo, céu tão cinzento
Então eu aprendi no relento que tempo não cura nada
Pára, expira, inspira, fica de pé, me fala
Quem tu queria ser se não fosse quem tu é
O espelho não responde, me segue como sombra
Contagem regressiva pra explodir como uma bomba
Aqui não tem bomba, só corvos no céu
Só corvos e réus aguardando a sentença
Pára e pensa, como ser o melhor
Não é usual aqui no sul
Desde o fundamental quem é legal só tomar no cu
E o final se resme a um funeral condenado
Um tribunal onde o diabo te acusa e fere
Como se fosse um Yakusa, pecados na pele
Cê vai entender que o melhor e o pior nunca se diferem
Nossa essência é a mesma, jantamos na mesma mesa
Só com jeitos diferentes de justificar os meios
Mas nós adoramos as cabeças nas bandejas
Na igreja com destreza pra acusar o erro alheio
Então negros, brancos, índios, gente
Se não tiver plaqueta vai ser só mais um indigente
Nos deram etiquetas, raiva, ódio e AK's
Mas não nos contaram que o mundo é alcatraz
Então nós contra nós, e assim foi dado o papo
Até so sobrar trapo, fiapo, carne e sangue
Divididos entre gangues, cê vê que tá errado
Quando por dinheiro, ouro e puta
Do brother arranca o escalpo
Não é espólio de guerra, a gente é a escória da terra
No conselho cê culpa o próprio amigo
Isso é um empório de merda, é tão simplório
Não erra, olha pro espelho pra enxergar teu inimigo
Todos iguais, situações tão banais
Divididos entre raças morando na mesma casa
Cara perdeu a graça se o mundo é isso aqui
Vai, intravenosa e eu peço a minha eutanásia
Prefiro entocar nos canto do que mostrar pra esses puto
Que eu não sou de aço, muito menos de adamantium
Nem santo, nem demonio
Só pelo meu que eu luto
Fácil falar que não vai, até aprender cê cai
Tentando levantar vai no vermelho, em perigo
Não volta atrás, aqui não tem mãe nem pai
Sai, olha pro espelho pra enxergar teu inimigo
Encara, detalha cada momento separa, irmão
Os homens dos meninos
São tantas falhas e taras cara
Eu me peguei andando no fio da navalha
Onde ter um bom dia é evento, coisa rara
Espalha aos sete ventos: nasci pronto pra batalha
E mesmo sem sentimentos o coração se estraçalha
Dê tempo ao tempo, céu tão cinzento
Então eu aprendi no relento que tempo não cura nada
Pára, expira, inspira, fica de pé, me fala
Quem tu queria ser se não fosse quem tu é
O espelho não responde, me segue como sombra
Contagem regressiva pra explodir como uma bomba
Aqui não tem bomba, só corvos no céu
Só corvos e réus aguardando a sentença
Pára e pensa, como ser o melhor
Não é usual aqui no sul
Desde o fundamental quem é legal só tomar no cu
E o final se resme a um funeral condenado
Um tribunal onde o diabo te acusa e fere
Como se fosse um Yakusa, pecados na pele
Cê vai entender que o melhor e o pior nunca se diferem
Nossa essência é a mesma, jantamos na mesma mesa
Só com jeitos diferentes de justificar os meios
Mas nós adoramos as cabeças nas bandejas
Na igreja com destreza pra acusar o erro alheio
Então negros, brancos, índios, gente
Se não tiver plaqueta vai ser só mais um indigente
Nos deram etiquetas, raiva, ódio e AK's
Mas não nos contaram que o mundo é alcatraz
Então nós contra nós, e assim foi dado o papo
Até so sobrar trapo, fiapo, carne e sangue
Divididos entre gangues, cê vê que tá errado
Quando por dinheiro, ouro e puta
Do brother arranca o escalpo
Não é espólio de guerra, a gente é a escória da terra
No conselho cê culpa o próprio amigo
Isso é um empório de merda, é tão simplório
Não erra, olha pro espelho pra enxergar teu inimigo
Todos iguais, situações tão banais
Divididos entre raças morando na mesma casa
Cara perdeu a graça se o mundo é isso aqui
Vai, intravenosa e eu peço a minha eutanásia
Credits
Writer(s): Welington Gilvan Da Silva
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