Vida Sofrida

Vida sofrida, vida amargurada
No meio da roça em plena madrugada
Ô, vida sofrida, vida agoniada
No meio da roça em plena madrugada

Ô, vida sofrida, 'simbora!
(Francis Lopes, canta forró e vaquejada)

Não tive chance de estudar pra ser doutor
Mas tenho diploma de vaqueiro a boiador
A minha escola foi trabalhar no sertão
Olhando o gado que pertence ao meu patrão
Tem muita gente que pensa que tenho grana
Mas essa vida de vaqueiro é só a fama

Ô, vida sofrida, vida amargurada
No meio da roça em plena madrugada
Ô, vida sofrida, vida agoniada
No meio da roça em plena madrugada

Meu Deus do céu, me ajude nesta vida
Sou um vaqueiro e levo uma vida sofrida
Trabalho duro, não deixo faltar o pão
Nem o arroz, a farinha e o feijão
Mas vez em quando, a família quer ir embora
É nessa hora que um vaqueiro chora

Ô, vida sofrida, vida amargurada
No meio da roça em plena madrugada
Ô, vida sofrida, vida agoniada
No meio da roça em plena madrugada

Fico mais triste quando há seca no sertão
O gado berra, filho chora de aflição
E a mulher, de joelhos, implorando
Como é difícil, fico de peito sangrando
Ai, ai, meu Deus, olhe pela nossa vida
Proteja o vaqueiro dessa vida sofrida

Ô, vida sofrida, vida amargurada
No meio da roça em plena madrugada
Ô, vida sofrida, vida desprezada
No meio da roça em plena madrugada

Vida sofrida, vida amargurada
No meio da roça em plena madrugada
Ô, vida sofrida, vida agoniada
No meio da roça em plena madrugada

Rá-rê-rá-ei, rá-rê-rá-ei
Rá-rê-rá-ei, rá-rê-rá-ei



Credits
Writer(s): Charllys Silva, Francis Lopes
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