Dedo Inchado
Eu na campanha, pra matear, cedo eu levanto
Solito eu canto pra recordar meu passado
Eu tenho cruza de maragato e chimango
E num fandango eu me encontrava entreverado
Por ser cuiúdo eu me atraquei pedindo cancha
E uma pinguancha já se atirou pro meu lado
Meio careca, banguela e sem sombranceia
Próxima feia, pior que carro desastrado
Me fiz de tonto e dancei de cabeça erguida
Provalecida me levava chaquaiado
Numa volteada bem num canto do salão
Ela me passou a mão
Disse mas tu tá com o dedo inchado
Numa volteada bem num canto do salão
Ela me passou a mão
Disse mas tu tá com o dedo inchado
Falei baixinho pra prenda, tu não dê bola pra isso
Porque tudo peão de fazenda é etopiado de serviço
Com esta chinoca se grudemo peito a peito
Com muito jeito eu fui mudando os passinhos
Disse pra ela, eu não posso dançar apertado
Tenha cuidado como o pobre do meu dedinho
E a desgraçada fez de conta que não viu
Se distraiu e me agarrou devagarinho
Morto de dor o meu coração balançou
E ela falou, disse que dedo grosso e grandinho
Respondi pra ela, é só porque tá machucado
Mas quando está desinchado ele é bem pequenininho
Respondi pra ela, é só porque tá machucado
Mas quando está desinchado ele é bem pequenininho
De madrugada, na copa eu tava encostado
Tava cansado e o salão estava cheio
E uma mulher lindaça que nem potranca
Flouxou as ancas e se reborqueando se veio
No meu ouvido ela cochichou em segredo
Tapa teu dedo porque isso fica feio
Eu olhei firme e percebi que a malvada
Era safada e entendia do timoneio
Me dá que eu guardo debaixo do meu vestido
Pro meu querido não te olhar de revesgueio
Nós agarrado e não é que a desgracida
Dá-lhe uma retorcida que quase quebrou no meio
Nós agarrado e não é que a desgracida
Dá-lhe uma retorcida que quase quebrou no meio
Último verso, quero deslindá o retovo
Que é pro meu povo não compreende nada errado
Explico certo pra não causar ignorância
Eu numa estância, eu trabalho de empregado
E um certo dia um chimbo comigo rodou
Já se planchou e eu cai desajeitado
Chamei na espora e o desgraçado levantou
Mas me deixou com o dedo todo esculhambado
Sendo preciso, eu dou o patrão de testemunha
Só nunca mais criou unha cabeçudo e retovado
Sendo preciso, eu dou o patrão de testemunha
Só nunca mais criou unha cabeçudo e retovado
Solito eu canto pra recordar meu passado
Eu tenho cruza de maragato e chimango
E num fandango eu me encontrava entreverado
Por ser cuiúdo eu me atraquei pedindo cancha
E uma pinguancha já se atirou pro meu lado
Meio careca, banguela e sem sombranceia
Próxima feia, pior que carro desastrado
Me fiz de tonto e dancei de cabeça erguida
Provalecida me levava chaquaiado
Numa volteada bem num canto do salão
Ela me passou a mão
Disse mas tu tá com o dedo inchado
Numa volteada bem num canto do salão
Ela me passou a mão
Disse mas tu tá com o dedo inchado
Falei baixinho pra prenda, tu não dê bola pra isso
Porque tudo peão de fazenda é etopiado de serviço
Com esta chinoca se grudemo peito a peito
Com muito jeito eu fui mudando os passinhos
Disse pra ela, eu não posso dançar apertado
Tenha cuidado como o pobre do meu dedinho
E a desgraçada fez de conta que não viu
Se distraiu e me agarrou devagarinho
Morto de dor o meu coração balançou
E ela falou, disse que dedo grosso e grandinho
Respondi pra ela, é só porque tá machucado
Mas quando está desinchado ele é bem pequenininho
Respondi pra ela, é só porque tá machucado
Mas quando está desinchado ele é bem pequenininho
De madrugada, na copa eu tava encostado
Tava cansado e o salão estava cheio
E uma mulher lindaça que nem potranca
Flouxou as ancas e se reborqueando se veio
No meu ouvido ela cochichou em segredo
Tapa teu dedo porque isso fica feio
Eu olhei firme e percebi que a malvada
Era safada e entendia do timoneio
Me dá que eu guardo debaixo do meu vestido
Pro meu querido não te olhar de revesgueio
Nós agarrado e não é que a desgracida
Dá-lhe uma retorcida que quase quebrou no meio
Nós agarrado e não é que a desgracida
Dá-lhe uma retorcida que quase quebrou no meio
Último verso, quero deslindá o retovo
Que é pro meu povo não compreende nada errado
Explico certo pra não causar ignorância
Eu numa estância, eu trabalho de empregado
E um certo dia um chimbo comigo rodou
Já se planchou e eu cai desajeitado
Chamei na espora e o desgraçado levantou
Mas me deixou com o dedo todo esculhambado
Sendo preciso, eu dou o patrão de testemunha
Só nunca mais criou unha cabeçudo e retovado
Sendo preciso, eu dou o patrão de testemunha
Só nunca mais criou unha cabeçudo e retovado
Credits
Writer(s): Antonio Cesar Pereira Jacques
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