Empedrado
Pelo menos tu vai ter uma cela só pra ti
Roupa lavada
E, é claro, pedra pra fumar
O grito ecoa pela rua!
Veio ao mundo com seu ato mais divino
Brutalizando a vida de mais um menino
Chega no mundo já largado e fodido
Numa família de seis filhos esquecidos
Nasceram todos jogados na calçada
Sem estrutura para nunca terem nada
Que vê na pedra sua única saída
Pra esquecer o seu futuro nessa vida
Mais um fantasma nasceu!
Quem são os flagelados que não têm direito a vida?
(Quem são) os verdadeiros culpados?
Por cada criança esquecida?
Nem têm direito de escolher!
Quem tirou todas as chances desse rapaz?
O que tirou todas as chances do maluco sonhar?
Quem já nasceu sem condições de viver?
E se alguém fosse ajudar esse rapaz?
E se o Estado desse chance pro maluco sonhar?
Quem já nasceu sem condições de viver
Será um animal desacreditado!
Não teve chance e não tem nada a perder
Mais um refém da droga e peca para não morrer
Terá sorte se sobreviver
E quem vai acreditar que ele só quer é paz?
Ele vive a infância inteira andando entre as sombras
E todo dia é matar ou morrer
A culpa dessa porra é um sistema desprovido
Que julga as pessoas sem ao menos ter nascido
E usa a nossa grana pro seu próprio prazer
A pedra come a alma e banca todos no poder
Tente sentir a fome, o frio desse rapaz
Cidade dorme e ele fuma tudo o que é capaz
Quem já cresceu sem condições de mudar
Tente sentir o inferno desse rapaz
Querendo se matar toda vez que a brisa passar
Quem já cresceu sem condições de tentar
É mais um zumbi na rua!
Não! (Não!)
Acabou o grito de ajuda!
Não! Foi atraído pela Medusa!
Olhe no olho do menino
Sua alma ele perdeu, mas está vivo
Sinta o seu tremor desesperado
De um menino que já nasceu calado
Vermes exploram até quem tá fodido
Irão comer a sua carne e seu instinto
Pra sociedade é um caso perdido
Será julgado por não ter direito a raiva
Chutado e amassado feito lata!
E o sangue escorre pela sala
Coagula feito pedra
Na realidade é um nada
Na sua brisa ele reina
Bem-vindo ao mundo do horror
A sua brisa te alimenta e alivia a dor
Irá pagar pelos crimes que não fez
Ou condenado por um crime que o sistema fez
Bem-vindo ao mundo do horror
A sua brisa te alimenta e alivia a dor
Irá pagar pelos crimes que não fez
Ou condenado por um crime que o sistema fez
Roupa lavada
E, é claro, pedra pra fumar
O grito ecoa pela rua!
Veio ao mundo com seu ato mais divino
Brutalizando a vida de mais um menino
Chega no mundo já largado e fodido
Numa família de seis filhos esquecidos
Nasceram todos jogados na calçada
Sem estrutura para nunca terem nada
Que vê na pedra sua única saída
Pra esquecer o seu futuro nessa vida
Mais um fantasma nasceu!
Quem são os flagelados que não têm direito a vida?
(Quem são) os verdadeiros culpados?
Por cada criança esquecida?
Nem têm direito de escolher!
Quem tirou todas as chances desse rapaz?
O que tirou todas as chances do maluco sonhar?
Quem já nasceu sem condições de viver?
E se alguém fosse ajudar esse rapaz?
E se o Estado desse chance pro maluco sonhar?
Quem já nasceu sem condições de viver
Será um animal desacreditado!
Não teve chance e não tem nada a perder
Mais um refém da droga e peca para não morrer
Terá sorte se sobreviver
E quem vai acreditar que ele só quer é paz?
Ele vive a infância inteira andando entre as sombras
E todo dia é matar ou morrer
A culpa dessa porra é um sistema desprovido
Que julga as pessoas sem ao menos ter nascido
E usa a nossa grana pro seu próprio prazer
A pedra come a alma e banca todos no poder
Tente sentir a fome, o frio desse rapaz
Cidade dorme e ele fuma tudo o que é capaz
Quem já cresceu sem condições de mudar
Tente sentir o inferno desse rapaz
Querendo se matar toda vez que a brisa passar
Quem já cresceu sem condições de tentar
É mais um zumbi na rua!
Não! (Não!)
Acabou o grito de ajuda!
Não! Foi atraído pela Medusa!
Olhe no olho do menino
Sua alma ele perdeu, mas está vivo
Sinta o seu tremor desesperado
De um menino que já nasceu calado
Vermes exploram até quem tá fodido
Irão comer a sua carne e seu instinto
Pra sociedade é um caso perdido
Será julgado por não ter direito a raiva
Chutado e amassado feito lata!
E o sangue escorre pela sala
Coagula feito pedra
Na realidade é um nada
Na sua brisa ele reina
Bem-vindo ao mundo do horror
A sua brisa te alimenta e alivia a dor
Irá pagar pelos crimes que não fez
Ou condenado por um crime que o sistema fez
Bem-vindo ao mundo do horror
A sua brisa te alimenta e alivia a dor
Irá pagar pelos crimes que não fez
Ou condenado por um crime que o sistema fez
Credits
Writer(s): Project46
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