Amigo do Vento

Carretel de linha nova, tesoura, vareta e cola
Meu papagaio de seda eu mesmo fiz.
Manhã de sol, céu azul, tem uma brisa lá fora.
Tomo um café correndo e vou
Quem é que sabe do vento, se vai dar o ar da graça.
Em que direção eu devo esperar?
Chamar o vento eu chamei, mas de menino se aprende,
Que ele sopra onde quer!
Queimei a pele de cara pro sol,
Minha retina fartou-se de azul Tornei-me
amigo do vento, me inclinando aos seus caprichos.
Voa minh'alma qual pipa de seda,
pois teu destino é deixar-se levar Quando
o Espírito sopra segredando ao teu ouvido.



Credits
Writer(s): Gladir Cabral
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