Entrevista - Lado A
Deste ponto de vista, o tudo azul é para mim, um grande exercício de Liberdade individual é, eu não tive nenhum tipo de pressão externa me que me conduzisse a fazer esse disco de uma forma ou de outra que não fosse deliberada por mim.
Quer dizer, inclusive eu incorro em todos os erros, assim como nos acertos que tiver aí porque realmente ele é um fruto da minha Liberdade individual conquistada nos últimos 2 trabalhos, né?
Pra poder me expressar da forma que eu achava mais conveniente
E nesse sentido, tudo que está no tudo azul assino embaixo com bastante
Consciência esse disco foi muito rascunhado.
É durante aproximadamente 4 meses eu fiquei em casa com um gravador cassete de 4 canais
Exatamente rascunhando esse disco para chegar no estúdio grande já com uma idéia geral bem bem concebida, não é bem pré concebida no caso, então quer dizer, não há uma defasagem entre a idealização e realização, porque existe 111 período intermediário entre a idealização e a própria feitura do disco no estúdio.
Então, quando eu cheguei em estúdio, se algum havia algum tipo de adaptação, da idealização que eu tinha que que passar por para realizar, eu já tinha passado, então a gente
Chegou no estúdio, eu e o Liminha, no primeiro dia a gente já botou 6 bases na fita das quais 2 não valeram.
No dia seguinte a gente fez 4, quer dizer, em praticamente 2 dias.
A gente tinha matado 8 faixas de um disco que tem 12.
Pelo menos o arcabouço.
Então eu tinha uma segurança muito grande de que as coisas eram para ser feitas daquela forma, então não há uma defasagem entre a idealização e a realização e a própria segunda fase do da, da, do processo, de de feitura do disco, que é a mixagem, não é e que foi feito em Nova Iorque, que era uma coisa que a gente não conhecia
Que a gente de repente nem dominava e que a gente tinha um certo embaraço de topar com os os, os big shorts da da tecnologia e da criação, nesse nesse ramo de de nesse tipo de música e tudo e a gente realmente não, não, não, não se embaraçou em nenhum momento as pessoas de lá se envolveram muito com o trabalho, uma espécie de de de aceitação.
Isso vinha com isso, uma certa aceitação do que a gente estava falando e tudo ficou dentro do plano previsto.
Não houve nenhum tipo de embaraço e foi tudo
Gênio, se houve uma responsabilidade, quer dizer, eu nem coloco a nível de pressão, foi o fato do do do ritmo do momento ter atravessado por um, por um número muito grande de pessoas e estabelecido entre eu e essas pessoas, uma relação de afeto, né?
Porque na medida que as pessoas gostavam das canções, cantavam comigo nos lugares onde iam, compravam o disco, ouviam no rádio.
É, quer dizer, AO retorno disso é uma coisa muito positiva, então a responsabilidade que eu senti era de de aquela coisa que você sente.
Você conquistou uma pessoa
Uma pessoa que você tem uma relação positiva e boa, e você não quer por nenhum motivo fazer que aquilo dance, então a responsabilidade que há é em continuar correspondendo a esse afeto, né?
Por uma quantidade grande de pessoas, é isso.
Os parceiros têm alguns que são os de sempre, os de lei, né?
Como é o caso do Nelsinho, que tem 2 canções comigo nesse disco tudo azul, que é a canção que dá título ao disco e o certas coisas que é a primeira canção que a gente está trabalhando em rádio e divulgando de uma forma geral
Tem o Ronaldo Bastos, que é uma pessoa que já estava naquela canção, certo?
Um certo alguém do ritmo do momento, com uma canção de muito sucesso, muito, muita apreciação e tudo.
Dessa vez ele está num rock que está no lado b chamado questão de estilo
É, tem.
É o Antônio Cícero.
Não é que não é exatamente uma estreia, porque eu já já fiz 2 canções com ele.
Uma foi gravada pelo pelo Roupa Nova e chama-se tudo desarrumado e a outra estava no tempos modernos, no primeiro disco, mas a gente acabou que achou que a na hora que a gente chegou no estúdio ela ficou de um jeito que a gente não queria e a gente o dropou.
A gente abortou a música do disco, não é?
Mas tem aí um último romântico.
António Cícero e Sérgio Sousa e deixa eu ver que mais?
Eu acho que de parceria, só isso mesmo.
Eu não tenho respeito
O respeito com o chacal é uma.
É uma colaboração.
A própria letra é uma colaboração minha com o chacal.
Eu mandei um tema Pra Ele.
Ele me mandou uma letra que serviu de monstro pra eu escrever uma outra coisa em cima.
Então tem chácal no respeito.
Antônio Cícero, no último romântico, junto com Sérgio Sousa, questão de estilo com Ronaldo Bastos e tudo azul e certas coisas com Nelsinho tem o calhambeque que é uma versão do Erasmo pra aquela canção Americana e
Ao resto das letras, são minhas
Esse disco abre com a canção a força do destino, que é uma reflexão que eu fiz uma reflexão romântica que eu fiz sobre essa, sobre essa ideia super romantizada do primeiro amor, né?
É, eu andei lendo no jornal uma vez, eu estava voando num voo, indo pra sei lá, São Paulo, um lugar qualquer e eu estava lendo um jornal de Brasília que comentava Oo assassinato, não o suicídio de um casal de 16 anos.
A menina tinha se suicidado porque parece que o rapaz não correspondia a filha dela ou sei lá da forma que ela queria e
Enquanto as pessoas estavam no enterro dessa menina de 16 anos, um namorado de 16 também enfiou uma bala no pé.
Eu achei aquilo uma coisa tão, tão enorme, né?
Foi uma potencialização tão grande, tão dramática e, de repente, uma dramaturgia não é exatamente boa
Da do do primeiro amor, né?
Da consumação da primeira paixão e eu acho que a coisa romântica de uma determinada forma potencializa demais essa coisa do o primeiro amor tem muita, tem muito aquela canção nostálgica que fala que não se lembra do seu primeiro amor, quando na realidade eu acho que isso é é um pouco super enfatizado.
Eu acho que as pessoas que que conseguem amadurecer a própria forma de se relacionar com a paixão à medida do do tempo, ao passar dos do tempo e mesmo ao passar das paixões
Conseguem resultados bem menos dolorosos.
Eu acho que a canção é sobre isso.
E assim é.
Musicalmente, ela é da das canções das das canções que pintaram por último para esse disco.
Ela está No No bolo de de coisas que aparece assim.
De dezembro para cá, foi quando eu comprei uma guitarra Fender de 12 cordas e ela me me me inspirou o som bonito dela, cristalino, me me conduziu AA escrever essas 3 canções que abrem o disco à força do destino, tudo azul e respeito tudo azul é uma letra do Nelsinho que eu acho Superinteressante, porque
É, é, é tese e antítese.
Ao mesmo tempo, é tudo azul e tudo azul coisa nenhuma, né?
Ninguém sã.
Consciência pode dizer que está tudo azul.
Ao mesmo tempo a gente vai ser sempre as pessoas que
Que torcem para que as coisas acabem ficando.
Não é nem que seja através de uma pequena crítica e tudo
Quer dizer, inclusive eu incorro em todos os erros, assim como nos acertos que tiver aí porque realmente ele é um fruto da minha Liberdade individual conquistada nos últimos 2 trabalhos, né?
Pra poder me expressar da forma que eu achava mais conveniente
E nesse sentido, tudo que está no tudo azul assino embaixo com bastante
Consciência esse disco foi muito rascunhado.
É durante aproximadamente 4 meses eu fiquei em casa com um gravador cassete de 4 canais
Exatamente rascunhando esse disco para chegar no estúdio grande já com uma idéia geral bem bem concebida, não é bem pré concebida no caso, então quer dizer, não há uma defasagem entre a idealização e realização, porque existe 111 período intermediário entre a idealização e a própria feitura do disco no estúdio.
Então, quando eu cheguei em estúdio, se algum havia algum tipo de adaptação, da idealização que eu tinha que que passar por para realizar, eu já tinha passado, então a gente
Chegou no estúdio, eu e o Liminha, no primeiro dia a gente já botou 6 bases na fita das quais 2 não valeram.
No dia seguinte a gente fez 4, quer dizer, em praticamente 2 dias.
A gente tinha matado 8 faixas de um disco que tem 12.
Pelo menos o arcabouço.
Então eu tinha uma segurança muito grande de que as coisas eram para ser feitas daquela forma, então não há uma defasagem entre a idealização e a realização e a própria segunda fase do da, da, do processo, de de feitura do disco, que é a mixagem, não é e que foi feito em Nova Iorque, que era uma coisa que a gente não conhecia
Que a gente de repente nem dominava e que a gente tinha um certo embaraço de topar com os os, os big shorts da da tecnologia e da criação, nesse nesse ramo de de nesse tipo de música e tudo e a gente realmente não, não, não, não se embaraçou em nenhum momento as pessoas de lá se envolveram muito com o trabalho, uma espécie de de de aceitação.
Isso vinha com isso, uma certa aceitação do que a gente estava falando e tudo ficou dentro do plano previsto.
Não houve nenhum tipo de embaraço e foi tudo
Gênio, se houve uma responsabilidade, quer dizer, eu nem coloco a nível de pressão, foi o fato do do do ritmo do momento ter atravessado por um, por um número muito grande de pessoas e estabelecido entre eu e essas pessoas, uma relação de afeto, né?
Porque na medida que as pessoas gostavam das canções, cantavam comigo nos lugares onde iam, compravam o disco, ouviam no rádio.
É, quer dizer, AO retorno disso é uma coisa muito positiva, então a responsabilidade que eu senti era de de aquela coisa que você sente.
Você conquistou uma pessoa
Uma pessoa que você tem uma relação positiva e boa, e você não quer por nenhum motivo fazer que aquilo dance, então a responsabilidade que há é em continuar correspondendo a esse afeto, né?
Por uma quantidade grande de pessoas, é isso.
Os parceiros têm alguns que são os de sempre, os de lei, né?
Como é o caso do Nelsinho, que tem 2 canções comigo nesse disco tudo azul, que é a canção que dá título ao disco e o certas coisas que é a primeira canção que a gente está trabalhando em rádio e divulgando de uma forma geral
Tem o Ronaldo Bastos, que é uma pessoa que já estava naquela canção, certo?
Um certo alguém do ritmo do momento, com uma canção de muito sucesso, muito, muita apreciação e tudo.
Dessa vez ele está num rock que está no lado b chamado questão de estilo
É, tem.
É o Antônio Cícero.
Não é que não é exatamente uma estreia, porque eu já já fiz 2 canções com ele.
Uma foi gravada pelo pelo Roupa Nova e chama-se tudo desarrumado e a outra estava no tempos modernos, no primeiro disco, mas a gente acabou que achou que a na hora que a gente chegou no estúdio ela ficou de um jeito que a gente não queria e a gente o dropou.
A gente abortou a música do disco, não é?
Mas tem aí um último romântico.
António Cícero e Sérgio Sousa e deixa eu ver que mais?
Eu acho que de parceria, só isso mesmo.
Eu não tenho respeito
O respeito com o chacal é uma.
É uma colaboração.
A própria letra é uma colaboração minha com o chacal.
Eu mandei um tema Pra Ele.
Ele me mandou uma letra que serviu de monstro pra eu escrever uma outra coisa em cima.
Então tem chácal no respeito.
Antônio Cícero, no último romântico, junto com Sérgio Sousa, questão de estilo com Ronaldo Bastos e tudo azul e certas coisas com Nelsinho tem o calhambeque que é uma versão do Erasmo pra aquela canção Americana e
Ao resto das letras, são minhas
Esse disco abre com a canção a força do destino, que é uma reflexão que eu fiz uma reflexão romântica que eu fiz sobre essa, sobre essa ideia super romantizada do primeiro amor, né?
É, eu andei lendo no jornal uma vez, eu estava voando num voo, indo pra sei lá, São Paulo, um lugar qualquer e eu estava lendo um jornal de Brasília que comentava Oo assassinato, não o suicídio de um casal de 16 anos.
A menina tinha se suicidado porque parece que o rapaz não correspondia a filha dela ou sei lá da forma que ela queria e
Enquanto as pessoas estavam no enterro dessa menina de 16 anos, um namorado de 16 também enfiou uma bala no pé.
Eu achei aquilo uma coisa tão, tão enorme, né?
Foi uma potencialização tão grande, tão dramática e, de repente, uma dramaturgia não é exatamente boa
Da do do primeiro amor, né?
Da consumação da primeira paixão e eu acho que a coisa romântica de uma determinada forma potencializa demais essa coisa do o primeiro amor tem muita, tem muito aquela canção nostálgica que fala que não se lembra do seu primeiro amor, quando na realidade eu acho que isso é é um pouco super enfatizado.
Eu acho que as pessoas que que conseguem amadurecer a própria forma de se relacionar com a paixão à medida do do tempo, ao passar dos do tempo e mesmo ao passar das paixões
Conseguem resultados bem menos dolorosos.
Eu acho que a canção é sobre isso.
E assim é.
Musicalmente, ela é da das canções das das canções que pintaram por último para esse disco.
Ela está No No bolo de de coisas que aparece assim.
De dezembro para cá, foi quando eu comprei uma guitarra Fender de 12 cordas e ela me me me inspirou o som bonito dela, cristalino, me me conduziu AA escrever essas 3 canções que abrem o disco à força do destino, tudo azul e respeito tudo azul é uma letra do Nelsinho que eu acho Superinteressante, porque
É, é, é tese e antítese.
Ao mesmo tempo, é tudo azul e tudo azul coisa nenhuma, né?
Ninguém sã.
Consciência pode dizer que está tudo azul.
Ao mesmo tempo a gente vai ser sempre as pessoas que
Que torcem para que as coisas acabem ficando.
Não é nem que seja através de uma pequena crítica e tudo
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