Tua Cantiga
Quando te der saudade de mim
Quando tua garganta apertar
Basta dar um suspiro que eu vou ligeiro te consolar
Se o teu vigia se alvoroçar
E estrada afora te conduzir
Basta soprar meu nome com teu perfume pra me atrair
Se as tuas noites não têm mais fim
Se um desalmado te faz chorar
Deixa cair um lenço que eu te alcanço em qualquer lugar
Quando teu coração suplicar
Ou quando teu capricho exigir
Largo mulher e filhos e de joelhos vou te seguir
Na nossa casa serás rainha
Serás cruel, talvez
Vais fazer manha me aperrear
E eu, sempre mais feliz
Silentemente vou te deitar
Na cama que arrumei
Pisando em plumas toda manhã
Eu te despertarei
Quando te der saudade de mim
Quando tua garganta apertar
Basta dar um suspiro que eu vou ligeiro te consolar
Se o teu vigia se alvoroçar
E estrada afora te conduzir
Basta soprar meu nome com teu perfume pra me atrair
Entre suspiros pode outro nome dos lábios te escapar
Terei ciúme até de mim
No espelho a te abraçar
Mas teu amante sempre serei
Mais do que hoje sou
Ou estas rimas não escrevi
Nem ninguém nunca amou
Se as tuas noites não têm mais fim
Se um desalmado te faz chorar
Deixa cair um lenço que eu te alcanço em qualquer lugar
E quando o nosso tempo passar
Quando eu não estiver mais aqui
Lembra-te, minha nega, desta cantiga que fiz pra ti
Quando tua garganta apertar
Basta dar um suspiro que eu vou ligeiro te consolar
Se o teu vigia se alvoroçar
E estrada afora te conduzir
Basta soprar meu nome com teu perfume pra me atrair
Se as tuas noites não têm mais fim
Se um desalmado te faz chorar
Deixa cair um lenço que eu te alcanço em qualquer lugar
Quando teu coração suplicar
Ou quando teu capricho exigir
Largo mulher e filhos e de joelhos vou te seguir
Na nossa casa serás rainha
Serás cruel, talvez
Vais fazer manha me aperrear
E eu, sempre mais feliz
Silentemente vou te deitar
Na cama que arrumei
Pisando em plumas toda manhã
Eu te despertarei
Quando te der saudade de mim
Quando tua garganta apertar
Basta dar um suspiro que eu vou ligeiro te consolar
Se o teu vigia se alvoroçar
E estrada afora te conduzir
Basta soprar meu nome com teu perfume pra me atrair
Entre suspiros pode outro nome dos lábios te escapar
Terei ciúme até de mim
No espelho a te abraçar
Mas teu amante sempre serei
Mais do que hoje sou
Ou estas rimas não escrevi
Nem ninguém nunca amou
Se as tuas noites não têm mais fim
Se um desalmado te faz chorar
Deixa cair um lenço que eu te alcanço em qualquer lugar
E quando o nosso tempo passar
Quando eu não estiver mais aqui
Lembra-te, minha nega, desta cantiga que fiz pra ti
Credits
Writer(s): Chico Buarque, Cristovao Da Silva B Filho
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