Prato de Flores

Mais perto da essência o sentido respira
Mas nem sempre o ar mais puro se tem
Mais perto da essência o sentido respira
Consumido no perfume que vem

Eu vou lhe dar um prato de flores
E no seu ventre vou fazer o meu jardim
Que vai florir
Que vai florir

Quando os espinhos lançarem as dores
Do cheiro forte do jardim que não tem fim
Que não tem fim
Que não tem fim

E o seu umbigo ainda em flor
Vai mexer com o tempo, vai matar a dor de novo
E o seu umbigo ainda em flor
Vai mexer com o tempo, vai matar a dor de novo

E os espinhos são pra quem pensa em enganar a flor
A beleza, rédia prosa da dor
E os espinhos são pra quem pensa em enganar a flor
A beleza, rédia prosa da dor

E o seu umbigo ainda em flor
Vai mexer com o tempo, vai matar a dor de novo
Eu vou lhe dar um prato de flores
E no seu ventre vou fazer o meu jardim



Credits
Writer(s): Lucio Jose Maia De Oliveira, Alexandre Salgues Maranhao Costa, Romario Menezes De Oliveira Junior, Jorge Jose Carneiro De Lira, Valter Pessoa De Mello
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