Exílio
Yow
CypherBox, 2017, negô
É a revolta gourmet
Por sobrar o que come
Cêis quer alegria toda hora porque não conheceu o que é sofrer
Abri a geladeira e só tem água pra beber
Cheio de fome, só tenho nome e o mundo inteiro pra fuder
Só ouço de game, quero que cêis tudo queime
Nóis é no money honey consequentemente no fame
Diferença de nóis pros boy valem de viver bem
Eles querem ter minhas rima eu quero ter a grana que eles tem
Rimar no trem, buscar o neném e ainda voltar estudar
Sem status, quero estudo, conteúdo não vão tirar
Balada só atrasou uns ano até montar um plano
Onde eu conquiste o mundo junto com todos os meus manos
Errar é humano, insistir no erro é paulistano
Se fuder a 20 anos ainda elegemos tucanos
Bota os boy no poder, já que a culpa é do PT
Com Geraldo e Dória no poder temos que temer
Pais sem estrutura, apropriam cultura
Rappers de direita apoiam o golpe, censura
Autoridades torturam, sociedade rotula
Nóis só descobre que é pobre no rolê de viatura
Mais uma vez o fim da tarde eu brindo o Sol se pôr
E eu, colado no isopor, decidindo pra onde eu vou
Já vão se despedindo dos camelô
E diminuindo o busão com trabalhador
Resolvi olhar pra cima, quem me ilumina
Tão pequenina, feito casquinha de unha
Que perfeição, que obra prima
Me anima
Entrei no clima e quando eu vi eu já compunha alguém que nasça de bumbum pra ela
Por favor que me eternize esse instante
Pois não ter mais o tempo de antes
Me chateia
E ela já cheia desse mundo minguante
A noite passa calada já tá ca bada gelada
Cama de areia o céu de lençol
É ter telefone, minha casa aquela madrugada deu em nada
Deu em tudo, deu óleo em Sol
Olha quem chegou
My name is Flip
O hater dos haters voltou
Isso é parte do meu show
Meio bossa nova, meio rock n roll
Slow flow
E mesmo se aumentasse o volume do rádio
Mesmo assim meus pensamentos vão falar mais alto
E fazer rima é minha sina
Eu vou pra balada só pra curtir depois sair de fina
Como uma abelha num jardim sem flores
Personagem de um desenho animado sem cores
A vida é multiplicação por associação
E o resultado é um só e não uma fração
Me sinto a um passo do Paraíso
Mas às vezes eu me sinto na beira do precipício
O truque é mole mas a vida é dura rapaz
A justiça nunca falha, apenas se distrai
Ingerindo álcool pra engolir o choro
Se sente tão inútil quanto o R do Marlboro
Ô piva eu odeio a platéia
Sou dedo no olho de tudo que é fake
Cêis tem dinheiro pra caralho e ainda são mendigo pro Eike
Até então cago pra marca, eu não gastei um centavo em Bape
Eu não passo maquiagem pra tá bonito no take
Real rato, wake bake, clássico igual Kobe, Lake
Tanta prensada na seda que nem dá pra bolar shape
Bumbum tam tam tchuca shake
Nos fone o Real Slim Shady
Jahsco falou que o rap é água então nordeste mata a sede
Tô brocando a rede desde que decide não tá impune
Sua rima é fraca, não adianta entupir de auto-tune
É maloca, nunca se confunde, cê tá sempre propício a ficar no vácuo
Vai chupar se você achar que na Bahia só tem Baco
Eu sou interior dos brabo
Real rude, boy do mato
Num vai me faltar nada se o preço for a meu fardo
A única coisa que PM tem feito é bater pra caralho
E a matéria que prende o meu corpo não vale o que eu valho
CypherBox, 2017, negô
É a revolta gourmet
Por sobrar o que come
Cêis quer alegria toda hora porque não conheceu o que é sofrer
Abri a geladeira e só tem água pra beber
Cheio de fome, só tenho nome e o mundo inteiro pra fuder
Só ouço de game, quero que cêis tudo queime
Nóis é no money honey consequentemente no fame
Diferença de nóis pros boy valem de viver bem
Eles querem ter minhas rima eu quero ter a grana que eles tem
Rimar no trem, buscar o neném e ainda voltar estudar
Sem status, quero estudo, conteúdo não vão tirar
Balada só atrasou uns ano até montar um plano
Onde eu conquiste o mundo junto com todos os meus manos
Errar é humano, insistir no erro é paulistano
Se fuder a 20 anos ainda elegemos tucanos
Bota os boy no poder, já que a culpa é do PT
Com Geraldo e Dória no poder temos que temer
Pais sem estrutura, apropriam cultura
Rappers de direita apoiam o golpe, censura
Autoridades torturam, sociedade rotula
Nóis só descobre que é pobre no rolê de viatura
Mais uma vez o fim da tarde eu brindo o Sol se pôr
E eu, colado no isopor, decidindo pra onde eu vou
Já vão se despedindo dos camelô
E diminuindo o busão com trabalhador
Resolvi olhar pra cima, quem me ilumina
Tão pequenina, feito casquinha de unha
Que perfeição, que obra prima
Me anima
Entrei no clima e quando eu vi eu já compunha alguém que nasça de bumbum pra ela
Por favor que me eternize esse instante
Pois não ter mais o tempo de antes
Me chateia
E ela já cheia desse mundo minguante
A noite passa calada já tá ca bada gelada
Cama de areia o céu de lençol
É ter telefone, minha casa aquela madrugada deu em nada
Deu em tudo, deu óleo em Sol
Olha quem chegou
My name is Flip
O hater dos haters voltou
Isso é parte do meu show
Meio bossa nova, meio rock n roll
Slow flow
E mesmo se aumentasse o volume do rádio
Mesmo assim meus pensamentos vão falar mais alto
E fazer rima é minha sina
Eu vou pra balada só pra curtir depois sair de fina
Como uma abelha num jardim sem flores
Personagem de um desenho animado sem cores
A vida é multiplicação por associação
E o resultado é um só e não uma fração
Me sinto a um passo do Paraíso
Mas às vezes eu me sinto na beira do precipício
O truque é mole mas a vida é dura rapaz
A justiça nunca falha, apenas se distrai
Ingerindo álcool pra engolir o choro
Se sente tão inútil quanto o R do Marlboro
Ô piva eu odeio a platéia
Sou dedo no olho de tudo que é fake
Cêis tem dinheiro pra caralho e ainda são mendigo pro Eike
Até então cago pra marca, eu não gastei um centavo em Bape
Eu não passo maquiagem pra tá bonito no take
Real rato, wake bake, clássico igual Kobe, Lake
Tanta prensada na seda que nem dá pra bolar shape
Bumbum tam tam tchuca shake
Nos fone o Real Slim Shady
Jahsco falou que o rap é água então nordeste mata a sede
Tô brocando a rede desde que decide não tá impune
Sua rima é fraca, não adianta entupir de auto-tune
É maloca, nunca se confunde, cê tá sempre propício a ficar no vácuo
Vai chupar se você achar que na Bahia só tem Baco
Eu sou interior dos brabo
Real rude, boy do mato
Num vai me faltar nada se o preço for a meu fardo
A única coisa que PM tem feito é bater pra caralho
E a matéria que prende o meu corpo não vale o que eu valho
Credits
Writer(s): Leonardo Henrique Vereda Cunha, Caua Eduardo De Castro, Walli Paes Leme, Felipe Augusto Prado Emenekwum, Antonio Augusto Figeiredo De Souza
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