A Força

Eu lembro bem do dia
Que você me ensinou desapego
Nossa briga foi tão feia
Que eu jurei que nunca voltaria
Eu jurei que eu nunca voltaria
E você no maior do sossego

Até hoje, quando eu chego
Lembro que eu esperneava e você sorria
Você disse pra eu escolher entre você
E aquela foto que me entristecia
A foto que eu queimei no mesmo dia
Parecia um presente de grego

Eu já perdi a conta
De quanto tempo faz que eu te conheço
Será que é por isso é que às vezes judia de mim?
A minha vida nem 'tava pronta
Pra mudança que eu quis no começo
Eu achava que eu me conhecia
Tu dizia: Não é bem assim

A gente briga às vezes, muitas vezes
Mas a gente se entende no fim
Porque contigo não adianta discutir
Se eu insistir, tu me vira do avesso!

Vem, me bate, me judia, enquanto eu te peço perdão
Eu te peço pra parar, você sorrindo diz que não
Me derruba, depois mostra que a resposta está no chão
Me abraça com sua graça e passa a me estender a mão
Me chacoalha, cospe, joga, estraga
Depois me afaga o coração

Vem, me bate, me judia, enquanto eu te peço perdão
Eu te peço pra parar, você sorrindo diz que não
Me derruba, depois mostra que resposta está no chão
Me abraça com sua graça e passa a me estender a mão
Me chacoalha, cospe, joga, estraga
Depois me afaga o coração

Eu te apresentei pra uns amigos
Não querem te ver nem pintada de ouro
O pessoal não te conhece, sei lá, se merece
Mas não é pessoal

Você é mal compreendida, pelo fato de ser radical
Mas é feita na medida pra quem se acha o maioral
E quando eu adoeço
Eu te chamo e você me levanta até o astral

E é esse seu calor no qual me inflamo
Que me tira da fila do SUS
Por isso, meu amor, eu fiz esse blues
Pra dizer que eu te amo



Credits
Writer(s): Roger Jose Cury, Jorge Mario Da Silva
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