Pare de Babar
Como pode um otário que sempre se dá bem / Dar as costas pra pobreza que
toda favela tem / Morando num lugar luxuoso / Carro importado poderoso /
Ainda tem cara que fica babando o ovo de playboyzinho / Mesmo sabendo que
pelas costas é chamado de neguinho / Mulatinho, escurinho, moreninho, macaco
/ Nunca foi aceito, sempre foi tolerado / puxa saco, no mundo da playboyzada
/ entra na porrada, fica quieto e não fala nada / Tem vergonha dos parentes
e dos amigos / E falar pra todo mundo que mora num condomínio de rico /
Complexado, escravo da televisão / Novela das 6, novela das 7, novela das 8,
Malhação / Se soubesse como é bom ser original / parava, baba ovo e caia na
real
Espero que você aprenda como nós / E pare de babar o ovo de playboy
Preto se achando amarelo, mulato, branco, marrom bombom / Puxando o saco dos
playboys que aparecem na televisão / Se liga preto por fora, branco por
dentro / Eu falo a verdade, você me ironiza, eu não me arrependo / Você não
se informa, não tem consciência, não sabe de nada / E fica como tapete
cachorrinho para a playboyzada / Na danceteria os playboys todos arrumados,
/ E o otário sem dinheiro desarrumado parado do lado / Preto ignorante
pensando que é moreninho / Só porque as putas falaram que ele é um preto
bonitinho / Cada vez mais idiota ele tá ficando, / Até a prancha dos
playboys ele tá carregando / Ele está sendo mais usado que a mulher objeto /
E só chamam de amigo quando ele está por perto / Eu fico muito puto com os
pretos como nós / Que ficam como papel higiênico dos boys
Espero que você aprenda como nós / E pare de babar o ovo de playboy
E você mulher preta que com playboy se engana / Ele só quer saber se você é
boa de cama / Não se iluda com moto, carro, cabelo loiro / Na verdade, ele
só quer furar seu coro / Quando encher o seu bucho, não vai voltar, nunca
mais / Vai nascer uma criança chamada filho sem pai / Mais um mulato no meio
dos inconscientes / Não pediu para vir ao mundo, veio inocente
Se fosse com uma loira ele até casaria / Mas como foi comum preta, pra ele é
ninharia / Moto, carro ou mesmo à pé / Filho da pura do playboy faz o que
ele quiser / Disfarçadamente como se eu não entendesse / Ele só vem as
favelas com único interesse / interesse que eu já conheço de có / Esnobando
seu dinheiro com piranha e pó / Para o boyzão que vive contando vantagem em
toda essa cidade / Estamos cantando, gritando, falando somente a verdade /
Ter o cabelo grande e a cabeça vazia / Pintar o cara na rua, pra mim não é
sabedoria / Se existe algum playboy que não sabe o que fazer / Só vista a
carapuça que ela serve pra você.
Espero que você aprenda como nós / E pare de babar o ovo de playboy
toda favela tem / Morando num lugar luxuoso / Carro importado poderoso /
Ainda tem cara que fica babando o ovo de playboyzinho / Mesmo sabendo que
pelas costas é chamado de neguinho / Mulatinho, escurinho, moreninho, macaco
/ Nunca foi aceito, sempre foi tolerado / puxa saco, no mundo da playboyzada
/ entra na porrada, fica quieto e não fala nada / Tem vergonha dos parentes
e dos amigos / E falar pra todo mundo que mora num condomínio de rico /
Complexado, escravo da televisão / Novela das 6, novela das 7, novela das 8,
Malhação / Se soubesse como é bom ser original / parava, baba ovo e caia na
real
Espero que você aprenda como nós / E pare de babar o ovo de playboy
Preto se achando amarelo, mulato, branco, marrom bombom / Puxando o saco dos
playboys que aparecem na televisão / Se liga preto por fora, branco por
dentro / Eu falo a verdade, você me ironiza, eu não me arrependo / Você não
se informa, não tem consciência, não sabe de nada / E fica como tapete
cachorrinho para a playboyzada / Na danceteria os playboys todos arrumados,
/ E o otário sem dinheiro desarrumado parado do lado / Preto ignorante
pensando que é moreninho / Só porque as putas falaram que ele é um preto
bonitinho / Cada vez mais idiota ele tá ficando, / Até a prancha dos
playboys ele tá carregando / Ele está sendo mais usado que a mulher objeto /
E só chamam de amigo quando ele está por perto / Eu fico muito puto com os
pretos como nós / Que ficam como papel higiênico dos boys
Espero que você aprenda como nós / E pare de babar o ovo de playboy
E você mulher preta que com playboy se engana / Ele só quer saber se você é
boa de cama / Não se iluda com moto, carro, cabelo loiro / Na verdade, ele
só quer furar seu coro / Quando encher o seu bucho, não vai voltar, nunca
mais / Vai nascer uma criança chamada filho sem pai / Mais um mulato no meio
dos inconscientes / Não pediu para vir ao mundo, veio inocente
Se fosse com uma loira ele até casaria / Mas como foi comum preta, pra ele é
ninharia / Moto, carro ou mesmo à pé / Filho da pura do playboy faz o que
ele quiser / Disfarçadamente como se eu não entendesse / Ele só vem as
favelas com único interesse / interesse que eu já conheço de có / Esnobando
seu dinheiro com piranha e pó / Para o boyzão que vive contando vantagem em
toda essa cidade / Estamos cantando, gritando, falando somente a verdade /
Ter o cabelo grande e a cabeça vazia / Pintar o cara na rua, pra mim não é
sabedoria / Se existe algum playboy que não sabe o que fazer / Só vista a
carapuça que ela serve pra você.
Espero que você aprenda como nós / E pare de babar o ovo de playboy
Credits
Writer(s): Alex Pereira Barboza
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