Barbaridade Tchê

Vim pra cidade, deixei de ser peão de estância
Lá na fazenda não dava mais pra ficar
Era tão pouco pra muito sorro manso
Que até o ganso já não ia mais por lá
Era tão pouco pra muito sorro manso
Que até o ganso já não ia mais por lá

Trago na face a sina de pelo duro
Foi esta herança que o velho pai me deixou
Não me queixo de ter nascido no campo
Pialo da sorte que o destino me entregou
Não me queixo de ter nascido no campo
Pialo da sorte que o destino me entregou

Mas que barbaridade, tchê!
Aqui é bem melhor que lá
Só me resta uma saudade da chinoca
Me pedindo pra voltar

Mas que barbaridade, tchê!
Aqui é bem melhor que lá
Só me resta uma saudade da chinoca
Me pedindo pra voltar

Vim pra cidade, só trouxe a mala de poncho
O meu cachorro e o velho alazão
Não me esqueci do meu fumo crioulo
Da minha cambona e da cuia pra o chimarrão
Não me esqueci do meu fumo crioulo
Da minha cambona e da cuia pra o chimarrão

Aqui não tem o mesmo cheiro do campo
Tenho saudade das tropilhas que amansei
Um dia desses volto ao pampa novamente
Rever as coisas boas que eu tanto amei
Um dia desses volto ao pampa novamente
Rever as coisas boas que eu tanto amei

Mas que barbaridade, tchê!
Aqui é bem melhor que lá
Só me resta uma saudade da chinoca
Me pedindo pra voltar

Mas que barbaridade, tchê!
Aqui é bem melhor que lá
Só me resta uma saudade da chinoca
Me pedindo pra voltar

Mas que barbaridade, tchê!
Aqui é bem melhor que lá
Só me resta uma saudade da chinoca
Me pedindo pra voltar

Mas que barbaridade, tchê!
Aqui é bem melhor que lá
Só me resta uma saudade da chinoca
Me pedindo pra voltar



Credits
Writer(s): Juliano Costa Trindade, Gerson Larrifogaca Da Silva, Airton Machado
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