Vaneirão Bachiano

Cierra la préndela

Tio Euclides, trança um laço
Porque o meu já está no fim
Tio Euclides, trança um laço
Porque o meu já está no fim

A tua saliva no couro
Vá salivando por mim
Tio Euclides, trança um laço
Que o meu laço já está no fim

Faça desse laço um sonho, desse sonho não acorde
Faça desse laço um sonho, desse sonho não acorde
Lonqueando as braças da noite para que o dia se forme
Lonqueando as braças da noite para que o dia se forme

Cravador, tento e cambito, pertences do lonqueador
Que conhece a cor do couro, o carnal e a sua flor
Se mescla no fim do laço com as penas do trançador
Se mescla no fim do laço com as penas do trançador

Senhora, senhorita

Tio Euclides, fronte moura, curvado no tento baio
Tio Euclides, fronte moura, curvado no tento baio
Retrança e retrança o verso, e de duas tranças não saio
Eu tranço e retranço o verso, e de duas tranças não saio

Mas se a vida, tio Euclides, te ensinou a trançar laços
Mas se a vida, tio Euclides, te ensinou a trançar laços
A espora no bagual leve, me ensina a trançar espaços
A espora no bagual leve, me ensina a trançar espaços

Tio Euclides, ainda sou novo, mas o laço te relembro
Nos pealos de cucharra, nas marcações de Setembro
Talvez um dia eu até cante nas Califórnias de Dezembro
Talvez um dia eu até cante nas Califórnias de Dezembro



Credits
Writer(s): Alegre Correa, Gringo, Ronaldo Saggiorato
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