A Grande Cilada

Malandro de muita arte que roubou a vida inteira
Parecia homem de Marte, lambari da corredeira
Embrulhou por toda parte a polícia brasileira
Parecia o Malazarte, carregou água em peneira
Um rato de muita arte sem cair na ratoeira
Malandro pintou o sete, fez ponta de canivete
Virar bico de chaleira

Era liso igual quiabo, não falhava um truque seu
Soldado, sargento e cabo na poeira se perdeu
Pegou gato pelo rabo e como lebre vendeu
Embrulhou até o diabo que na frente apareceu
Era um cascavel dos bravo, bote errado nunca deu
Malvado e desumano, embrulhou até cigano
Que com ele se envolveu

Na capital de São Paulo o malandro apareceu
E dando uma de galo, a mão no peito bateu
Para pisar no meu calo, quero ver quem que nasceu
Não vou cair do cavalo, rei dos malandros sou eu
Não pode cair no pialo, quem com classe aprendeu
Os delegado só prende malandro que não entende
E não foi aluno meu

Vestido de militar, mulher rica consegui
Hoje vou me casar, até o padre vai cair
Não era flor de cheirar, o padre que estava ali
Você não é militar, há tempos te persegui
Aqui nos pés do altar sua fama vai sumir
Você é um malandro otário, eu também não sou vigário
Eu sou delegado Fleury



Credits
Writer(s): Lourival Dos Santos, Jose Nunes, Ivanildo Rosa De Souza
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link