De Tropa, Tempo e Distância
Horacio fez fogo com chuva e dormiu nos arreios
Abriu as picadas agrestes que hoje são ruas
Timbrou mil estradas na pampa e varou passos cheios
Levando os seus sonhos nas tropas que nem eram suas
Horácio estropiou seus tordilhos na estrada comprida
Gastou a existência no passo do gado em reponte
Amou as mulheres que achava embora perdidas
Sem nunca voltar para vê-las seguindo o horizonte
Mas tudo o que tinha era o tino do oficio tropeiro
Quem parte questiona o motivo ser ter quem responda
Proseava com o próprio silencio que era parceiro
Tenteando a boieira das noites de ronda redonda
Mas tudo o que tinha era o tino do oficio tropeiro
Quem parte questiona o motivo ser ter quem responda
Proseava com o próprio silencio que era parceiro
Tenteando a boieira das noites de ronda redonda
O tempo se foi junto a tropa que nunca da volta
Fez de Horacio Pena o tropeiro, mais um deserdado
Às vezes do olhar uma sanga discreta se solta
E dá de beber a quem resta viver do passado
A alma tropeira de Horácio hoje pena na terra
Por sobre um tordilho cansado já quase no chão
A tropa de ontem persiste, o gado ainda cansado
E cruza por ele na estrada sobre o caminhão
E Horacio que pena respira a poeira da estrada
O mesmo caminho de outrora que abriu com os bois
P'ra ele sobrou a distancia entre o pouco e o nada
E o brete sem fim da lonjura buscando depois
E Horacio que pena respira a poeira da estrada
O mesmo caminho de outrora que abriu com os bois
P'ra ele sobrou a distancia entre o pouco e o nada
E o brete sem fim da lonjura buscando depois
Abriu as picadas agrestes que hoje são ruas
Timbrou mil estradas na pampa e varou passos cheios
Levando os seus sonhos nas tropas que nem eram suas
Horácio estropiou seus tordilhos na estrada comprida
Gastou a existência no passo do gado em reponte
Amou as mulheres que achava embora perdidas
Sem nunca voltar para vê-las seguindo o horizonte
Mas tudo o que tinha era o tino do oficio tropeiro
Quem parte questiona o motivo ser ter quem responda
Proseava com o próprio silencio que era parceiro
Tenteando a boieira das noites de ronda redonda
Mas tudo o que tinha era o tino do oficio tropeiro
Quem parte questiona o motivo ser ter quem responda
Proseava com o próprio silencio que era parceiro
Tenteando a boieira das noites de ronda redonda
O tempo se foi junto a tropa que nunca da volta
Fez de Horacio Pena o tropeiro, mais um deserdado
Às vezes do olhar uma sanga discreta se solta
E dá de beber a quem resta viver do passado
A alma tropeira de Horácio hoje pena na terra
Por sobre um tordilho cansado já quase no chão
A tropa de ontem persiste, o gado ainda cansado
E cruza por ele na estrada sobre o caminhão
E Horacio que pena respira a poeira da estrada
O mesmo caminho de outrora que abriu com os bois
P'ra ele sobrou a distancia entre o pouco e o nada
E o brete sem fim da lonjura buscando depois
E Horacio que pena respira a poeira da estrada
O mesmo caminho de outrora que abriu com os bois
P'ra ele sobrou a distancia entre o pouco e o nada
E o brete sem fim da lonjura buscando depois
Credits
Writer(s): Nilton Ferreira, Rodrigo Bauer
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