Cypher: Grito / A Nova Velha Escola
Às vezes entre padres, porcos, putas e políticos
Eu olho com atenção e não vejo diferença
Talvez a forca ou tiro a queima roupa
Ainda seja coisa pouca pra curar essa doença
Eu acredito na volta, retorno, revolta e na luta
Voltei, me deixa em paz, me larga, me solta, me escuta
Pergunta a teu patrão quanto vai ganhar em plata
Porque aqui vai ser só plomo na sua postura fajuta, é
Sei que tu quer gastar grana com Dolce e Gabbana
Agir como se fosse o bacana com doce ou a bagana
Não quer passar uma foice na grama, cuidar da cabana
Essa pose de fama é igual tiro de 12 na lama que explana
Pelo barulho, sujeira, bagulho, zoeira, emoção
Que te faz rodar com embrulho na feira, mermão
Eu vasculho a trincheira, mergulho na beira
Derrubo a barreira do que tu julga ser a salvação
Mas que não salva pele alva, deixa até a cabeça calva
Quando a gente entende a salva da vingança
Que vem, desliga tua válvula, ainda deixa uma ressalva
Que a estrela Dalva ainda expire esperança
Espera que tu alcança, o tempo que tá na lembrança
Passado avança, o futuro é cobrança, é
E no banquete dos bandido aquele que guardou
Seu prato pra depois é o que vai viver em segurança
Quem foi que disse que a nova geração, Jhon
Sem solução, bom, faço questão, irmão
De mudar toda essa discriminação
Som, rap do bom, dom, salve conjuntão
Sermão? Nascemos, andamos, corremos
Plantamos, colhemos, sonhamos, perdemos
Vivemos assim
Se eu te contar de onde viemos
Ninguém faz por menos, nem lemos se tiver garotin'
Plim, o estopim é beck
Procuro maneiras de alimentar o mac
Os menor da minha idade só pensam em Mc, Mc
De 'tar tranquilo no shopping com a gata comendo um Big Mc
Rap, os gerais sem cone
Agora o garotinho aprende a virar homem
Desastre na favela e quem é culpa dos homem
Na cadeia tem banquete, o restante passa fome, cone
Quem consome são uns dos meus
Não subtraia mas some daqui contra os Filisteus
Eles de iPhone e iPad mas minha iFome não impede
Na tag, um pandemônio lá na Cidade de Deus
Xamã, beleza de catuaba entra em coma
Não sou rico, sou nerd, cês querem fórmula? Então toma
(?) esqueci
(?) vou falar
(?) rap do Brasil para a Zona
Aí, nas costas do Cristo, anota a placa aí
MC Xamã, Zona Oeste, Brutal e quatro quatro
Anota a placa do três nove sete, parada
Santa Cruz, salve
Se afoga no palco com quatro dedo de álcool
Encarna no rei da noite com um galo e um maço de Carlton
Só entro de sola, os piranhão quer entrar de salto
Vão ver quem ri por último e vão ver quem ri mais alto
Ei, destrava o flow, mas isso é um show ou um assalto?
Às vezes me jogam em outras só calculo o salto
Sou made in Zona Oeste estação do Mato Alto
Tira a fralda e veste rap o teu nariz tá cheio de talco
Pra uns, Xamonstro, pra outras um médico fraco
Tem uns que vem com rótulo escrito pela saco
Meu irmão é quem corta mão catando meus caco
Na volta eu ataco e transmito raiva quando eu lato
Assine o contrato, teu cu
Minha vida eu administro e reza com muita fé
E brota nas costa do Cristo
Esses verso sinistro nem pagaram a passagem
Minha levada navalha chegou e raspou sua maquiagem
É mó viagem, ZO, nós é guerreiro
Dia cinco é o pagamento, eu vou somar o beat maneiro
Tem uns produtor de evento que quer ser lobo o ano inteiro
Pra pagar os MC com bonézin' e serve água de banheiro
Eu sou formiga ou Pão de Açúcar? Eu quero meu pedaço!
Eu venho da terra onde os fuzil canta mais alto que o sanhaço
Eu vou seguindo, sempre meu compasso
Eu quero tanto céu azul, só tem um Derby Azul no maço
Paz!
'Cabei com estatística, sobrevivi ao coma
No país do Pelé subversivo igual Maradona
Em olaria faço a ronda, Zona Norte dita a ronda
Com 34 anos e com os menor que tira onda
Carburando um colômbia, sustento a minha boca
Tem caráter e respeito, aqui comédia beija a lona
Na escola da vida tá vivo é meu diploma
Tô disposto e preparado para tacar fogo em Roma
Quando o ego fraciona, Ana Maria se emociona
O meu rap é a visão mas a cena tem glaucoma
O Brasil tá uma merda, o crack aprisiona
A polícia tá espancando quem o futuro leciona
E você, infeliz, tá aí fazendo diss
Perdendo tempo, foco, compromisso e diretriz
Sou da selva, sou raiz, escuta quem te diz
Unidos somos fortes, essa é a verdade que condiz
Da função MC jamais vou desistir
O rap de mensagem tá vivo, olha ele aqui
E depois que eu partir, porque eu não sou daqui
Vou 'tar vivo nos frees e nas rodas que existir
Eu olho com atenção e não vejo diferença
Talvez a forca ou tiro a queima roupa
Ainda seja coisa pouca pra curar essa doença
Eu acredito na volta, retorno, revolta e na luta
Voltei, me deixa em paz, me larga, me solta, me escuta
Pergunta a teu patrão quanto vai ganhar em plata
Porque aqui vai ser só plomo na sua postura fajuta, é
Sei que tu quer gastar grana com Dolce e Gabbana
Agir como se fosse o bacana com doce ou a bagana
Não quer passar uma foice na grama, cuidar da cabana
Essa pose de fama é igual tiro de 12 na lama que explana
Pelo barulho, sujeira, bagulho, zoeira, emoção
Que te faz rodar com embrulho na feira, mermão
Eu vasculho a trincheira, mergulho na beira
Derrubo a barreira do que tu julga ser a salvação
Mas que não salva pele alva, deixa até a cabeça calva
Quando a gente entende a salva da vingança
Que vem, desliga tua válvula, ainda deixa uma ressalva
Que a estrela Dalva ainda expire esperança
Espera que tu alcança, o tempo que tá na lembrança
Passado avança, o futuro é cobrança, é
E no banquete dos bandido aquele que guardou
Seu prato pra depois é o que vai viver em segurança
Quem foi que disse que a nova geração, Jhon
Sem solução, bom, faço questão, irmão
De mudar toda essa discriminação
Som, rap do bom, dom, salve conjuntão
Sermão? Nascemos, andamos, corremos
Plantamos, colhemos, sonhamos, perdemos
Vivemos assim
Se eu te contar de onde viemos
Ninguém faz por menos, nem lemos se tiver garotin'
Plim, o estopim é beck
Procuro maneiras de alimentar o mac
Os menor da minha idade só pensam em Mc, Mc
De 'tar tranquilo no shopping com a gata comendo um Big Mc
Rap, os gerais sem cone
Agora o garotinho aprende a virar homem
Desastre na favela e quem é culpa dos homem
Na cadeia tem banquete, o restante passa fome, cone
Quem consome são uns dos meus
Não subtraia mas some daqui contra os Filisteus
Eles de iPhone e iPad mas minha iFome não impede
Na tag, um pandemônio lá na Cidade de Deus
Xamã, beleza de catuaba entra em coma
Não sou rico, sou nerd, cês querem fórmula? Então toma
(?) esqueci
(?) vou falar
(?) rap do Brasil para a Zona
Aí, nas costas do Cristo, anota a placa aí
MC Xamã, Zona Oeste, Brutal e quatro quatro
Anota a placa do três nove sete, parada
Santa Cruz, salve
Se afoga no palco com quatro dedo de álcool
Encarna no rei da noite com um galo e um maço de Carlton
Só entro de sola, os piranhão quer entrar de salto
Vão ver quem ri por último e vão ver quem ri mais alto
Ei, destrava o flow, mas isso é um show ou um assalto?
Às vezes me jogam em outras só calculo o salto
Sou made in Zona Oeste estação do Mato Alto
Tira a fralda e veste rap o teu nariz tá cheio de talco
Pra uns, Xamonstro, pra outras um médico fraco
Tem uns que vem com rótulo escrito pela saco
Meu irmão é quem corta mão catando meus caco
Na volta eu ataco e transmito raiva quando eu lato
Assine o contrato, teu cu
Minha vida eu administro e reza com muita fé
E brota nas costa do Cristo
Esses verso sinistro nem pagaram a passagem
Minha levada navalha chegou e raspou sua maquiagem
É mó viagem, ZO, nós é guerreiro
Dia cinco é o pagamento, eu vou somar o beat maneiro
Tem uns produtor de evento que quer ser lobo o ano inteiro
Pra pagar os MC com bonézin' e serve água de banheiro
Eu sou formiga ou Pão de Açúcar? Eu quero meu pedaço!
Eu venho da terra onde os fuzil canta mais alto que o sanhaço
Eu vou seguindo, sempre meu compasso
Eu quero tanto céu azul, só tem um Derby Azul no maço
Paz!
'Cabei com estatística, sobrevivi ao coma
No país do Pelé subversivo igual Maradona
Em olaria faço a ronda, Zona Norte dita a ronda
Com 34 anos e com os menor que tira onda
Carburando um colômbia, sustento a minha boca
Tem caráter e respeito, aqui comédia beija a lona
Na escola da vida tá vivo é meu diploma
Tô disposto e preparado para tacar fogo em Roma
Quando o ego fraciona, Ana Maria se emociona
O meu rap é a visão mas a cena tem glaucoma
O Brasil tá uma merda, o crack aprisiona
A polícia tá espancando quem o futuro leciona
E você, infeliz, tá aí fazendo diss
Perdendo tempo, foco, compromisso e diretriz
Sou da selva, sou raiz, escuta quem te diz
Unidos somos fortes, essa é a verdade que condiz
Da função MC jamais vou desistir
O rap de mensagem tá vivo, olha ele aqui
E depois que eu partir, porque eu não sou daqui
Vou 'tar vivo nos frees e nas rodas que existir
Credits
Writer(s): Fabio Coelho Dos Santos, Geizon Carlos Da Cruz Fernandes, Estudante, Laercio Soares Correa, Leonardo Costa Mannarino
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