Consome

DV é Tribo
DV é Tribo (original gelol, original G-E)
(Ei, mamãezinha)

A cidade é uma prisão
Isso me consome, mano
A cidade é uma prisão
Isso me consome, mano

Tento fugir, mas tem uma mão me puxando
A cidade é uma prisão (isso me consome)
Isso me consome (isso me consome)
Tento fugir, mas tem uma mão me puxando
(Isso me consome)

Num sou Ratata, mas tenho sim, uns mendigo por mim
Um dos nosso é dez, dos seu metido a Sayajin
Submetido, academia, haxixe e gergelim
Eu dou moral pros hippie e pros camelo

Sou mestre Yoda
Abacadraba, alakazam
Que o shopping se exploda, kaboom!
Os boy cai de um a um

Tô sossegado, tranquilo, bicho grilo
Só giro seis cartela, só mexo com quilo
Não existem políticos bons com propostas incríveis
E de tão raros são invisíveis
Meu nome é Gusta, B7, Busta
Quanto que custa pra limpar o seu buço? Cê acha?

Esse aluno tá tarado demais, castra!
Minha vó tá jogando demais, canastra!
Matei um fã do Bolsonaro
O estudante que inventou o sertanejo universitário

Caralho, eu sou Coringa ou Bat-otário? (Caramba)
Cês vende cebola, quando eu olho é alho
Enquanto o Buzz Lightyear a malha, eu malho
Com a sua irmã mimando e eu sou o mostruário

Menstruação de margarida e gozo de carvalho
Que se espalhe o orvalho
Nessa faculdade (oh, menino, presta atenção!)
Vai todo mundo para a casa do caralho

Meu mano, odeio polêmica
Rap é tão polêmico, só falo por mímica
Com universo acadêmico
E essa rima cínica

Já manda tomar no cu essa velha clínica
Playground da Zona Sul, a fraude do tudo azul
Mano, tá tudo vermelho
Poodle, pinscher, pitbull, tudo junto ali no meio

Buda ou Sun Sun Tzu?
O bagulho aqui tá feio
BH ou Tóquio?
Vou colher o que semeio

Vou colher o que semeio
Semeio essa colheita
Sem saber se esse seio
É da pátria ou do capeta

Muitas vezes fico alheio
Mocado dentro da gaveta
Com fé naquilo que creio
O estado é uma escopeta

Quanto mata por dia?
Onde a vida se esconde?
Eu tô perdido nessa via
Não sei se é perto ou se é longe

Sensei espeito é um monge
Já fugiu, foi se encontrar
Foi beber da própria fonte
Pra de lá regenerar

A cidade é uma prisão
(Isso me consome)
A cidade é uma prisão
(Isso me consome)

Tento fugir
Mas tem uma mão me puxando
Tento fugir
Mas tem uma mão me puxando

A cidade é uma prisão (me consome, mano)
A cidade é uma prisão (me consome, mano)
Tento fugir, mas tem uma mão me puxando (diz pra eles)
(Cê imagina? Então vai imaginando)

Mas cê imagina? Fumando Hilton em Paris
Com as rima mais plástica
Que a Paris Hilton e seu nariz
Ouvindo Milton no chafariz

Dentro do nascimento de mais uma alma feliz
Na flor de lótus ou flor-de-lis (o quê?)
Diz que o Jimmy Neutron me fez uma diss (aham)
Eu sou o Isaac Newton, seu infeliz

Fazendo din-din, como sua mãe quis
Foda-se os Yankees, sou Galo Doido
Cada vez mais punk, eu cuspo no jogo
Só fumando 'kanks, finos de toco

Meu mano, Adebayor, já mandou tacar fogo
Eu tô sem logo, fi', rap sem selo
Sem camisinha, fodendo sua audição no pelo
Fazendo as linha com muito zelo
Então pelo amor, vê se escute o meu apelo

Ao meu senhor, me livrai de boy atrasa lado
De olhador de carro que pede adiantado
Livrai-me de polícia, pai de família
Que ainda sai pra rua pra apertar sua virilha

Um x-bacon sem ervilha, por favor
Uma dólar de cinco e 15 de troco
Minha cachorra Maria, pariu nove cria
Eu vou ficar com sete, dar duas pra minha tia

Já diminui o gasto
Haja tanto pasto, para tanta jega
Mano, eu já tô gasto, mas como eu te gosto
Não sei o que faço, acho que já não po...

O rap é sempre pra alguém, rap fala de alguém
Mas quem sabe fazer rap? Ninguém, nem eu
Rap é pra alguém, ele fala de alguém
Mas quem sabe fazer rap? Ninguém, nem nós

O rap fala de alguém, ele é sempre pra alguém
Mas quem sabe fazer rap? Ninguém, nem eu
Ele fala de alguém
Mas quem sabe fazer rap? Ninguém, nem nós



Credits
Writer(s): Gustavo Rafael Aguiar, Paulo Alexandre Almeida Santos, Mario Apocalypse Do Nascimento
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