Eu Reconheço Que Sou um Grosso

Me chamam de grosso, eu não tiro a razão
Eu reconheço a minha grossura
Porem, sei tratar a qualquer cidadão
Inté' representa que tenho cultura

Gaiteiro amigo
Me ajuda, companheiro véio'

Me chamam de grosso, eu não tiro a razão
Eu reconheço a minha grossura
Porem sei tratar a qualquer cidadão
Inté' representa que tenho cultura

Eu aprendi na escola do mundo
Não fui falquejado em bancos colegiais
Eu não tive tempo de ser vagabundo
Porque quem trabalha, vergonha não faz

La-laiá, la-laiá, la-laiá, la-laiá
La-laiá, la-laiá, la-laiá, la-laiá
La-laiá, la-laiá, la-laiá, la-laiá
La-laiá, la-laiá, la-laiá

Eu trabalhava, ajudava meus pais
Sempre levei a vida de peão
Porque no tempo em que eu era rapaz
Qualquer serviço era uma diversão

Lidava no campo cantando com os bichos
Porque pra cantar, eu trouxe a vocação
Por isso, até hoje tenho por capricho
De conservar a nossa tradição

La-laiá, la-laiá, la-laiá, la-laiá
La-laiá, la-laiá, la-laiá, la-laiá
La-laiá, la-laiá, la-laiá, la-laiá
La-laiá, la-laiá, la-laiá

Eu aprendi a dançar aos domingos
Sentindo o cheiro do pó do galpão
Pedia licença, apeava do pingo
E dizia adeus assim de mão em mão

E quem conhece meu sistema antigo
Reclamem por carta se estou mentindo
São documentos que eu trago comigo
Porque o respeito eu acho muito lindo

La-laiá, la-laiá (é verdade companheiros)
La-laiá, la-laiá (respeito é bom e conserva a amizade)
La-laiá, la-laiá, la-laiá, la-laiá
La-laiá, la-laiá, la-laiá, la-laiá
La-laiá, la-laiá, la-laiá

Minha sociedade é o meu CTG
Porque lá existe a dignidade
Não se confunda, eu explico porque
Os trajes das moças não são à vontade

E se, por acaso, um perverso sujeito
Querer fazer uso e abusos de agora
Já entra o machismo me impondo respeito
E arranca o sujeito em seguida pra fora

La-laiá, la-laiá, la-laiá, la-laiá
La-laiá, la-laiá, la-laiá, la-laiá
La-laiá, la-laiá, la-laiá, la-laiá
La-laiá, la-laiá, la-laiá

Oh, mocidade, associem com a gente
Vá no CTG e leve um documento
Vão ver de perto que dança decente
E que sociedade de bons casamentos

Vá ver a pureza, vá ver alegria
Vá ver o respeito desta sociedade
Vá ver o encanto das belas gurias
Que possam gerar uma felicidade

Me chamam de grosso, eu não tiro a razão



Credits
Writer(s): Leovegildo Jose De Freitas
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