Horizontal (Acústico)

Te liberta dessa vida paralela
Desconstrói as grades
Que te limitam nessa cela
Tão cheia de vazio
Por onde te invade o frio
As tuas primaveras
Te priva de olhar pela janela
E então perceber que lá fora

Os corações
Anda insistem em se encontrar
E respirar o mesmo ar
Emergindo
De seus vastos mares
Particulares de dúvidas

Desprende e corta o fino fio
Daquilo tudo que fora jogado fora
No último eu, nas últimas horas
Os teus carnavais sempre passam de maneiras iguais
Tuas avenidas varridas de fantasias banais

Enquanto a dormência ocupa os lugares
Nos teus dias mais vulgares
Fecha os olhos pra sentir
Esquece os ouvidos pra se ouvir

E aprendizado da fala certa se aquieta
Aí o pensamento desperta
Mata a fome de nada
Tanta necessidade plastificada
E não importa a cor
E não importa não

E não importa a cor que tens por fora
A consciência ignora os privilégios
As diferenças exteriorizadas são apagadas
Quando a gente entende
Que nada nos livra da queda (é perpendicular)
Enquanto a vida erra na horizontal lá fora

E os corações
Ainda insistem em se encontrar
E respirar o mesmo ar
Emergindo
De seus vastos mares
Particulares de dúvidas

E os corações
Anda insistem em se encontrar
E respirar o mesmo ar
Imersos num mar de dúvidas
Pulsando amor sem se entregar
Sem se entregar

Os corações sem se entregar



Credits
Writer(s): Luiz Alberto Da Silva Filho, Djinloni Rodigues Da Silva, Lucas Simeao Taboada, Felipe Simeao Taboada
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