Animais
Seria bom se eu não ouvisse a sirene
Trilha sonora de uma paz fictícia
A mãe pede pra Deus vigiar
Pro seu filho sair a noite
E não cruzar com a polícia
Que se pá, embaça depois que a fumaça dissipar
Diz se tá, seguro onde a felicidade é ilícita
Deixa ele citar que quer a sua segurança
E acredita quem quiser
Se eu não soubesse que servisse pra matar
Moleque confundido com bandido pra cidade
Não se misturar
Tampa os ouvidos e deixa estourar
Bala pra criança é só de pistola
Investimento em armamento
É mais bem feito do que em escola
É lucro pro governo se o pobre se viciar
Ninguém vai descolar
Também não quis votar
Não deixe que isso vire Hezbollah
Não alimente os animais
Não há limites aos animais
Eles sempre querem mais
Não alimente os animais
Não há limites aos animais
Eles sempre querem mais
Mais um nó na garganta, cortar não adianta
Mais um nó na garganta, será que não adianta
Acordei
Mas sem motivos pra me colocar de pé
Respiro fundo o ar que mata
Me afogo em outra lata
Enquanto assisto o mundo trocar sua razão por fé
É adorador de pastor ator
Que não divide o pão
Não se ilude irmão
Cê quer saúde?
Quem decide?
O mundo bate e falta força pro revide, não duvide
Na hora certa o uniforme deixa o cabide
É trocar Harry Potter por Luther King
Mais hipócritas por ringue
Mas me explica a diferença
Entre a viatura e a câmara de gás
Quero a minha cota da Petrobrás
Não alimente os animais
Não há limites aos animais
Eles sempre querem mais
Não alimente os animais
Não há limites aos animais
Eles sempre querem mais
Mais um nó na garganta, cortar não adianta
Mais um nó na garganta, será que não adianta
Traços de loucura
Atrapalham seus negócios
Nosso plano nessa porra
É vir de baixo e virar sócio
Instinto, fome e ódio
Pra demarcar território
Fechem portas e janelas
Tranquem casa e escritórios
Que eu posso abrir as jaulas
Posso, posso cabeças também
Animais nas rua
Vivam pouco e vivam bem
Que eu posso abrir as jaulas
Posso, posso cabeças também
Animais nas ruas
Vivam pouco e vivam bem
Não alimente os animais
Não há limites aos animais
Eles sempre querem mais
Não alimente os animais
Não há limites aos animais
Eles sempre querem mais
Mais um nó na garganta, cortar não adianta
Mais um nó na garganta, será que não adianta
Trilha sonora de uma paz fictícia
A mãe pede pra Deus vigiar
Pro seu filho sair a noite
E não cruzar com a polícia
Que se pá, embaça depois que a fumaça dissipar
Diz se tá, seguro onde a felicidade é ilícita
Deixa ele citar que quer a sua segurança
E acredita quem quiser
Se eu não soubesse que servisse pra matar
Moleque confundido com bandido pra cidade
Não se misturar
Tampa os ouvidos e deixa estourar
Bala pra criança é só de pistola
Investimento em armamento
É mais bem feito do que em escola
É lucro pro governo se o pobre se viciar
Ninguém vai descolar
Também não quis votar
Não deixe que isso vire Hezbollah
Não alimente os animais
Não há limites aos animais
Eles sempre querem mais
Não alimente os animais
Não há limites aos animais
Eles sempre querem mais
Mais um nó na garganta, cortar não adianta
Mais um nó na garganta, será que não adianta
Acordei
Mas sem motivos pra me colocar de pé
Respiro fundo o ar que mata
Me afogo em outra lata
Enquanto assisto o mundo trocar sua razão por fé
É adorador de pastor ator
Que não divide o pão
Não se ilude irmão
Cê quer saúde?
Quem decide?
O mundo bate e falta força pro revide, não duvide
Na hora certa o uniforme deixa o cabide
É trocar Harry Potter por Luther King
Mais hipócritas por ringue
Mas me explica a diferença
Entre a viatura e a câmara de gás
Quero a minha cota da Petrobrás
Não alimente os animais
Não há limites aos animais
Eles sempre querem mais
Não alimente os animais
Não há limites aos animais
Eles sempre querem mais
Mais um nó na garganta, cortar não adianta
Mais um nó na garganta, será que não adianta
Traços de loucura
Atrapalham seus negócios
Nosso plano nessa porra
É vir de baixo e virar sócio
Instinto, fome e ódio
Pra demarcar território
Fechem portas e janelas
Tranquem casa e escritórios
Que eu posso abrir as jaulas
Posso, posso cabeças também
Animais nas rua
Vivam pouco e vivam bem
Que eu posso abrir as jaulas
Posso, posso cabeças também
Animais nas ruas
Vivam pouco e vivam bem
Não alimente os animais
Não há limites aos animais
Eles sempre querem mais
Não alimente os animais
Não há limites aos animais
Eles sempre querem mais
Mais um nó na garganta, cortar não adianta
Mais um nó na garganta, será que não adianta
Credits
Writer(s): Rodrigo Joseph D'angelo Ahmar
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