Pot-Pourri: Não deixe o samba morrer / Pandeiro é meu nome - Ao vivo

Não deixa o samba morrer
Não deixa o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba pra gente sambar

Quando eu não puder pisar mais na avenida
Quando as minhas pernas não puderem aguentar
Leva meu corpo
Junto com meu samba
O meu anel de bamba
Entrego a quem mereça usar

Quando eu não puder pisar mais na avenida
Quando as minhas pernas não puderem aguentar
Leva meu corpo
Junto com meu samba
O meu anel de bamba
Entrego a quem mereça usar

Eu vou ficar
No meio do povo espiando
A mangueira perdendo ou ganhando
Mais um carnaval

Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final

Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final

Não deixa o samba morrer
Não deixa o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba pra gente sambar

Não deixa o samba morrer
Não deixa o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba pra gente sambar

Falaram que meu companheiro
Meu amigo surdo
Parece absurdo, apanha por tudo
Ninguém canta samba sem ele apanhar

Não ouviram que seu companheiro
Amigo pandeiro
Também tira coco do mesmo coqueiro
E apanha sorrindo pro povo cantar

Pandeiro, não é absurdo mas é o meu nome
Não me chamo surdo mas aguento fome
Pandeiro não come mas pode apanhar

Ao povo que vibra na força do som brasileiro
Não é só surdo nem só o pandeiro
Tem uma família tocando legal

Você cantando, tocando e batendo na gente
Passando por tudo tão indiferente
Não conhece a dor do instrumental

Batuqueiro ê, batuqueiro
Cantando samba pode bater no pandeiro
Batuqueiro ê, batuqueiro
Cantando samba pode bater no pandeiro
Batuqueiro ê, batuqueiro
Cantando samba pode bater no pandeiro
Batuqueiro ê, batuqueiro
Cantando samba pode bater no pandeiro
Batuqueiro ê, batuqueiro
Cantando samba pode bater no pandeiro



Credits
Writer(s): Nei Braz Lopes, Dauro Ribeiro
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