Trepadeira
Ô Rafa, pega aquele violão lá
Isso, isso mermo, assim que é
Aí Café, aí Júlio César
Chega naquela percussão
Daquele jeitinho mermo, certo?
Que eu vou contar aquela história pra vocês
Seu Wilson, vem no groove, vem no groove
Margarida era rosa, bela (bela)
Cheirosa e grampola, tipo casa das camélia
Gostosa, bromélia, toda prosa
A me enlouquecer, bela, tipo um ipê frondosa
É um lírio, causa delírios, mire-a
Vício é vigiar, chique como orquídeas (Aah)
Cabelos como samambaia e xaxim, flô
Perto dela as outras são capim, pô
Girassol, violeta, beleza violenta
Passou aqui como se o mundo gritasse: Arrasa bi
Flor de laranjeira ou primavera inteira são
Flores e mais flores, todas as cores da feira, irmão
(Ô, essa nega é trepadeiram, hein)
Minha tulipa, a fama dela na favela
Enquanto eu dava uma ripa
Tru, azeda o caruru (An)
E os mano me falava' que essa mina
Dava mais do que chuchu
(Eita nóis, aí é problema, hein, 'cê é loco')
Você era o cravo ela era a rosa
E cai entre nós, gatinha, quem não fica bravo
Dando sol e água e vendo brotar erva daninha
Chamei de banquete era fim de feira
Estendi tapete mas ela é rueira
Dei todo o amor, tratei como flor
Mas no fim era uma trepadeira
Mamãe olhou e me disse
Isso aí é igual trevo de três folhas
Quer comer, come, mas não dá sorte
Vai, brinca com a sorte, ha
Bem me quer, mal me quer
Ó, nosso amor perfeito amargou tipo um jiló
Maria sem vergonha
Eu, burro, chamei de trevo de quatro folhas
In love enraizou, fundo, mas você não dá
Ou melhor, dá, mas pra todo mundo
Eu quis te ver no jasmim, firmeza
No altar, preza, branquin', olha, magnólia, beleza
Vitória régia, brincos de princesa
Azaleia pura, Madre Tereza
Mas não, 'cê me quis salgueiro chorão
Costela de Adão, raspou os cabelo de Sansão
E tu vem, meu coração parte e grita assim
Arrasa, biscate
Merece era uma surra, de espada de São Jorge (É)
Um chá de "Comigo Ninguém Pode"
(É, eu vou colocar teu nome na macumba, viu)
(Então segura)
Você era o cravo ela era a rosa
E cai entre nós, gatinha, quem não fica bravo
Dando sol e água e vendo brotar erva daninha
Chamei de banquete era fim de feira
Estendi tapete mas ela é rueira
Dei todo o amor, tratei como flor
Mas no fim era uma trepadeira
'Tás vendo aí parceiro?! (O quê?)
Fui dar assunto aí virou bagunça (Hahahahaha)
Me esculachou, haha, ô sorte (Que sorte, hein)
Também agora sai fora, xô xô
(Vai embora, pode descer a ladeira) Xô xô
(Vai, sai, sai andando)
(Não merecia nem esse rap) Hahahaha
(Gastando tinta com isso aí? Tá loco')
Mas que era bom, era (É verdade) Hahaha...
Vou tirar onda
Peguei no rabo da palavra e fui com ela
Peguei na cauda da estrela dela
A palavra abre portas, ('cê tem noção?)
É por isso que educação, você sabe, é a palavra-chave
E é como um homem nu todo vestido por dentro
É como um soldado da paz armado de pensamentos
É como uma saída, um portal, um instrumento
No tapete da palavra chego rápido
Falado, (proferido) na velocidade do vento
Escute meus argumentos
(São palavras de ouro), mas são palavras de rua
Fique atento
Tendo um cabelo tão bom
Cheio de cacho em movimento
Cheio de armação, emaranhado
Crespura e bom comportamento
Grito bem alto, sim, qual foi o idiota
Que concluiu que meu cabelo é ruim?
Qual foi o otário equivocado que decidiu
Estar errado o meu cabelo enrolado?
Ruim pra quê? (Ruim pra quem?)
Infeliz do povo que não sabe de onde vem
Pequeno é o povo que não se ama
O povo que tem na grandeza da mistura
(O preto), o indío, (o branco), a farra das culturas
Pobre do povo que, sem estrutura
Acaba crendo na loucura de ter
Que ser outro pra ser alguém
Não vem que não tem
Com a palavra eu bato, (não apanho)
Escuta essa, neném, sou milionário do sonho
Isso, isso mermo, assim que é
Aí Café, aí Júlio César
Chega naquela percussão
Daquele jeitinho mermo, certo?
Que eu vou contar aquela história pra vocês
Seu Wilson, vem no groove, vem no groove
Margarida era rosa, bela (bela)
Cheirosa e grampola, tipo casa das camélia
Gostosa, bromélia, toda prosa
A me enlouquecer, bela, tipo um ipê frondosa
É um lírio, causa delírios, mire-a
Vício é vigiar, chique como orquídeas (Aah)
Cabelos como samambaia e xaxim, flô
Perto dela as outras são capim, pô
Girassol, violeta, beleza violenta
Passou aqui como se o mundo gritasse: Arrasa bi
Flor de laranjeira ou primavera inteira são
Flores e mais flores, todas as cores da feira, irmão
(Ô, essa nega é trepadeiram, hein)
Minha tulipa, a fama dela na favela
Enquanto eu dava uma ripa
Tru, azeda o caruru (An)
E os mano me falava' que essa mina
Dava mais do que chuchu
(Eita nóis, aí é problema, hein, 'cê é loco')
Você era o cravo ela era a rosa
E cai entre nós, gatinha, quem não fica bravo
Dando sol e água e vendo brotar erva daninha
Chamei de banquete era fim de feira
Estendi tapete mas ela é rueira
Dei todo o amor, tratei como flor
Mas no fim era uma trepadeira
Mamãe olhou e me disse
Isso aí é igual trevo de três folhas
Quer comer, come, mas não dá sorte
Vai, brinca com a sorte, ha
Bem me quer, mal me quer
Ó, nosso amor perfeito amargou tipo um jiló
Maria sem vergonha
Eu, burro, chamei de trevo de quatro folhas
In love enraizou, fundo, mas você não dá
Ou melhor, dá, mas pra todo mundo
Eu quis te ver no jasmim, firmeza
No altar, preza, branquin', olha, magnólia, beleza
Vitória régia, brincos de princesa
Azaleia pura, Madre Tereza
Mas não, 'cê me quis salgueiro chorão
Costela de Adão, raspou os cabelo de Sansão
E tu vem, meu coração parte e grita assim
Arrasa, biscate
Merece era uma surra, de espada de São Jorge (É)
Um chá de "Comigo Ninguém Pode"
(É, eu vou colocar teu nome na macumba, viu)
(Então segura)
Você era o cravo ela era a rosa
E cai entre nós, gatinha, quem não fica bravo
Dando sol e água e vendo brotar erva daninha
Chamei de banquete era fim de feira
Estendi tapete mas ela é rueira
Dei todo o amor, tratei como flor
Mas no fim era uma trepadeira
'Tás vendo aí parceiro?! (O quê?)
Fui dar assunto aí virou bagunça (Hahahahaha)
Me esculachou, haha, ô sorte (Que sorte, hein)
Também agora sai fora, xô xô
(Vai embora, pode descer a ladeira) Xô xô
(Vai, sai, sai andando)
(Não merecia nem esse rap) Hahahaha
(Gastando tinta com isso aí? Tá loco')
Mas que era bom, era (É verdade) Hahaha...
Vou tirar onda
Peguei no rabo da palavra e fui com ela
Peguei na cauda da estrela dela
A palavra abre portas, ('cê tem noção?)
É por isso que educação, você sabe, é a palavra-chave
E é como um homem nu todo vestido por dentro
É como um soldado da paz armado de pensamentos
É como uma saída, um portal, um instrumento
No tapete da palavra chego rápido
Falado, (proferido) na velocidade do vento
Escute meus argumentos
(São palavras de ouro), mas são palavras de rua
Fique atento
Tendo um cabelo tão bom
Cheio de cacho em movimento
Cheio de armação, emaranhado
Crespura e bom comportamento
Grito bem alto, sim, qual foi o idiota
Que concluiu que meu cabelo é ruim?
Qual foi o otário equivocado que decidiu
Estar errado o meu cabelo enrolado?
Ruim pra quê? (Ruim pra quem?)
Infeliz do povo que não sabe de onde vem
Pequeno é o povo que não se ama
O povo que tem na grandeza da mistura
(O preto), o indío, (o branco), a farra das culturas
Pobre do povo que, sem estrutura
Acaba crendo na loucura de ter
Que ser outro pra ser alguém
Não vem que não tem
Com a palavra eu bato, (não apanho)
Escuta essa, neném, sou milionário do sonho
Credits
Writer(s): Felipe Vassao, Leandro Roque De Oliveira
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