Umas e outras
Se uma nunca tem sorriso
É pra melhor se reservar
E diz que espera o paraíso
E a hora de desabafar
A vida é feita de um rosário
Que custa tanto a se acabar
Por isso às vezess ela para
E senta um pouco pra chorar
Que dia!
Nossa, pra quê tanta conta?
Já perdi a conta de tanto rezar
Se a outra não tem paraíso
Não dá muita importância, não
Pois já forjou o seu sorriso
E fez do mesmo profissão
A vida é sempre aquela dança
Aonde não se escolhe o par
Por isso às vezes ela cansa
E senta um pouco pra chorar
Que dia!
Puxa, que vida danada
Tem tanta calçada pra se caminhar
Mas toda santa madrugada
Quando uma já sonhou com Deus
E a outra, triste namorada
Coitada, já deitou com os seus
O acaso faz com que essas duas
Que a sorte sempre separou
Se cruzem pela mesma rua
Olhando-se com a mesma dor
Que dia! (Se uma nunca tem sorriso)
(É pra melhor se reservar)
Nossa, pra quê tanta conta?
Já perdi a conta de tanto rezar
Que dia! (Se a outra não tem paraíso)
(Não dá muita importância, não)
Puxa... danada
Tem tanta calçada pra se caminhar
Que dia!
Cruzes, que vida comprida
Pra quê tanta vida pra gente desanimar
É pra melhor se reservar
E diz que espera o paraíso
E a hora de desabafar
A vida é feita de um rosário
Que custa tanto a se acabar
Por isso às vezess ela para
E senta um pouco pra chorar
Que dia!
Nossa, pra quê tanta conta?
Já perdi a conta de tanto rezar
Se a outra não tem paraíso
Não dá muita importância, não
Pois já forjou o seu sorriso
E fez do mesmo profissão
A vida é sempre aquela dança
Aonde não se escolhe o par
Por isso às vezes ela cansa
E senta um pouco pra chorar
Que dia!
Puxa, que vida danada
Tem tanta calçada pra se caminhar
Mas toda santa madrugada
Quando uma já sonhou com Deus
E a outra, triste namorada
Coitada, já deitou com os seus
O acaso faz com que essas duas
Que a sorte sempre separou
Se cruzem pela mesma rua
Olhando-se com a mesma dor
Que dia! (Se uma nunca tem sorriso)
(É pra melhor se reservar)
Nossa, pra quê tanta conta?
Já perdi a conta de tanto rezar
Que dia! (Se a outra não tem paraíso)
(Não dá muita importância, não)
Puxa... danada
Tem tanta calçada pra se caminhar
Que dia!
Cruzes, que vida comprida
Pra quê tanta vida pra gente desanimar
Credits
Writer(s): Buarque Chico, Chico Buarque
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