Das Horas

Hora após hora
No jardim que aqui se olha
Hora de quem pode ver
Além do olhar

Hora de quando não pode
Haver nenhuma demora
Hora de quando é preciso
Andar devagar

Hora de seguir pela sombra
Sol a pino
Hora de entrar na chuva
Pra se molhar
Hora de abrir minha janela
Pra ver o luar

Hora de quem olha
No espelho da memória
Sem deixar o medo
Embaçar o olhar

Hora de quem dá
Um rumo novo à sua história
Porque é pra frente
Que deseja andar

Olha que o dia
Já raiou no horizonte
Olha que a ponte
É pra atravessar
Olha que a água vem regar
O que tiver que brotar.



Credits
Writer(s): Tiago Figueiredo De Alencar Araripe
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