Filho da Bruxa
Hoje eu senti falta de mim
Cercado de boas pessoas
Trocando umas ideias de boa
A tristeza feita coroa usou da minha cabeça
Entorpecido pelas doses
E as redes sociais
Fritei com os megabytes
Na beira do colapso eu procuro ser sagaz
Conversar com meu pai
Transformar a pinga que o mata
Numa formula mágica da paz
A rua é feroz com a fragilidade
O aço e o concreto são vaidade
De quem procura ditar o rumo de nois
O algoz veste terno de linho e veludo
Usa da farda chumbada de cinza
Discursa que não existe racismo
E ganha com folga no primeiro turno
Onde as cores são vistas como crime
Permita a telecine pra mostrar que essa tela cinza
Só mata o filme da vida
Triste partida rotineira
Pegar buzão lotado pra enriquecer quem nos odeia
Tô levando essa vida no improviso e sem playback
Entre choros e sorrisos eu registro alguns raps
Faço porque tô vivo
Digo até que sobrevivo
Pois o ataque é massivo
Do sistema contra nois
Mas enquanto eu respiro
Vou versar sobre o homicidio
Vestido de estado no oficio
Pra calar a nossa voz
Mando o papo para os ricos
Que não vai ficar esquecido
A maldita exploração
O meu verso é como flecha
Te atinge bem na arteria
E ao contrario do Marecha
Eu só tenho dois pulmão
Vai chegar em forma de rap, poesia e molotov
E pro opressor ficar em choque
Essa daqui tem até refrão
E se a mensagem é bruta
É porque o tempo exige luta
Somos filhos das bruxas
Que você não incendiou
Apesar dos apesares
Somos vivos em milhares
Vai segurando a raiva
De quem o estado não matou
E se a mensagem é bruta
É porque o tempo exige luta
Somos filhos das bruxas
Que você não incendiou
Apesar dos apesares
Somos vivos em milhares
Vai segurando a raiva
De quem o estado não matou
De que vale agir na emoção
Sem sentir comoção
Fartar o ego de requinte
Se no dia seguinte
Cê não fica em pé sem arroz e feijão
Quanto pesa o afeto?
Quantos abraço é preciso ser dado
Pra mostrar que tô perto?
O efeito é disperso
Hoje cê tá andando comigo
E amanhã só vou te ver nos meus versos
São mais de mil graus atingindo meu peito
Sobre respeito, amor e verdade
Eu carrego no mic a revanche do século
É pra cima das vaidade que o papo tem que ser dado
O que adianta se envolver de energia
Se por dentro cê tá opaco?
Cada ciclo que morre
É a mudança que ocorre
E meu eu se dissolve
Pois nasci pra ganhar o ouro
E não viver somente de cobre
Resolve, vai ficar na inércia
Ou se jogar no corre?
Mescla remédio com álcool e dorme
Acorda e vê que a babilônia te engole mais uma vez
Freguês da meia noite
Escravo do meio dia
Onde que entra as horas da aurora
De minha alegria?
Notícia, centoeonze tiros pra executar 5 meninos
Vindo de quem bate até nos agentes de ensino
Quem quer, corre atrás diz os tais
É a meritocracia onde a valia de ir e vir
Custa mais de vinte reais
E se a mensagem é bruta
É porque o tempo exige luta
Somos filhos das bruxas
Que você não incendiou
Apesar dos apesares
Somos vivos em milhares
Vai segurando a raiva
De quem o estado não matou
E se a mensagem é bruta
É porque o tempo exige luta
Somos filhos das bruxas
Que você não incendiou
Apesar dos apesares
Somos vivos em milhares
Vai segurando a raiva
De quem o estado não matou
Cercado de boas pessoas
Trocando umas ideias de boa
A tristeza feita coroa usou da minha cabeça
Entorpecido pelas doses
E as redes sociais
Fritei com os megabytes
Na beira do colapso eu procuro ser sagaz
Conversar com meu pai
Transformar a pinga que o mata
Numa formula mágica da paz
A rua é feroz com a fragilidade
O aço e o concreto são vaidade
De quem procura ditar o rumo de nois
O algoz veste terno de linho e veludo
Usa da farda chumbada de cinza
Discursa que não existe racismo
E ganha com folga no primeiro turno
Onde as cores são vistas como crime
Permita a telecine pra mostrar que essa tela cinza
Só mata o filme da vida
Triste partida rotineira
Pegar buzão lotado pra enriquecer quem nos odeia
Tô levando essa vida no improviso e sem playback
Entre choros e sorrisos eu registro alguns raps
Faço porque tô vivo
Digo até que sobrevivo
Pois o ataque é massivo
Do sistema contra nois
Mas enquanto eu respiro
Vou versar sobre o homicidio
Vestido de estado no oficio
Pra calar a nossa voz
Mando o papo para os ricos
Que não vai ficar esquecido
A maldita exploração
O meu verso é como flecha
Te atinge bem na arteria
E ao contrario do Marecha
Eu só tenho dois pulmão
Vai chegar em forma de rap, poesia e molotov
E pro opressor ficar em choque
Essa daqui tem até refrão
E se a mensagem é bruta
É porque o tempo exige luta
Somos filhos das bruxas
Que você não incendiou
Apesar dos apesares
Somos vivos em milhares
Vai segurando a raiva
De quem o estado não matou
E se a mensagem é bruta
É porque o tempo exige luta
Somos filhos das bruxas
Que você não incendiou
Apesar dos apesares
Somos vivos em milhares
Vai segurando a raiva
De quem o estado não matou
De que vale agir na emoção
Sem sentir comoção
Fartar o ego de requinte
Se no dia seguinte
Cê não fica em pé sem arroz e feijão
Quanto pesa o afeto?
Quantos abraço é preciso ser dado
Pra mostrar que tô perto?
O efeito é disperso
Hoje cê tá andando comigo
E amanhã só vou te ver nos meus versos
São mais de mil graus atingindo meu peito
Sobre respeito, amor e verdade
Eu carrego no mic a revanche do século
É pra cima das vaidade que o papo tem que ser dado
O que adianta se envolver de energia
Se por dentro cê tá opaco?
Cada ciclo que morre
É a mudança que ocorre
E meu eu se dissolve
Pois nasci pra ganhar o ouro
E não viver somente de cobre
Resolve, vai ficar na inércia
Ou se jogar no corre?
Mescla remédio com álcool e dorme
Acorda e vê que a babilônia te engole mais uma vez
Freguês da meia noite
Escravo do meio dia
Onde que entra as horas da aurora
De minha alegria?
Notícia, centoeonze tiros pra executar 5 meninos
Vindo de quem bate até nos agentes de ensino
Quem quer, corre atrás diz os tais
É a meritocracia onde a valia de ir e vir
Custa mais de vinte reais
E se a mensagem é bruta
É porque o tempo exige luta
Somos filhos das bruxas
Que você não incendiou
Apesar dos apesares
Somos vivos em milhares
Vai segurando a raiva
De quem o estado não matou
E se a mensagem é bruta
É porque o tempo exige luta
Somos filhos das bruxas
Que você não incendiou
Apesar dos apesares
Somos vivos em milhares
Vai segurando a raiva
De quem o estado não matou
Credits
Writer(s): Gustrago
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