Grão Da Mesma Mó
Não sei se estão a ver aqueles dias
Em que não acontece nada
A não ser o que aconteceu e não aconteceu
E, do nada, há uma luz que se acende
Não se sabe se vem de fora ou vem de dentro
Apareceu
E dentro da porção da tua vida é ti
Que cabe o não trocar nenhum futuro pelo presente
O fazer face à face que se teve até ali
Ausente, presente
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer
Fazes que fazes, ou pões sementes à crescer
Precisas de água, terra também
Ventos cruzados e o sol a chuva que os detém
Vivida a planta, refeita a casa
É espaço em branco, o tempo de escrever e abrir asa
E a linha funda na palma da mão
Desenha o tempo então, desenha o tempo então
Mas há linhas de água que cruzas sem sequer notares
E, oh, 'tás no deserto e talvez no oásis se o olhares
E não há mal e não há bem que não te venha incomodar
Vale esse valor? É para vender ou comprar?
Mas, hoje, questões éticas? Agora? Por favor
Que te iam prescrever a tal receita para a dor
Vais ter que reciclar o muito frio, muito quente
Ausente, presente
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer
Fazes que fazes, ou pões sementes à crescer
E a linha funda na palma da mão
Desenha o tempo então, desenha o tempo então
Um curto espaço de tempo
Vais preenchê-lo com o frio da morte morrida
Ou o calor da viva vivida?
Não queiras ser nem um exemplo
Nem um mau exemplo por si só
Há dias em que é grão da mesma mó
E a senha já tirada, já tardia do doente
Dez lugares atrás, e pouco a pouco à frente
E cada um falar-te das histórias da sua vida
Feliz, dorida
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer
Fazes que fazes, ou pões sementes a crescer
Precisas de água, terra também
Ventos cruzados e o sol, a chuva que os detém
Vivida a planta, refeita a casa
É espaço em branco, tempo de escrever e abrir asa
E a linda funda na palma da mão
Desenha o tempo então, desenha o tempo então
E explicaram-te em botânica
Uma espécie que não muda a flor do fatalismo
Está feito
E se até dá jeito alterar, só por hoje o amanhã
Melhor é transfigurar o amanhã com todo o hoje
E as palavras tornam-se esparsas
Assumes, fazes que disfarças
Escolhes paixões, ciúmes (precisas de água)
Tragédias e farsas (terra também)
E faças o que faças (ventos cruzados e o sol)
Por vales e cumes (a chuva)
Encontras-te a sós, só (que os detém)
Grão a grão, acompanhado (vivida a planta)
E só (refeita a casa)
Grão da mesma mó, grão da mesma mó
Grão da mesma mó, grão da mesma mó
Em que não acontece nada
A não ser o que aconteceu e não aconteceu
E, do nada, há uma luz que se acende
Não se sabe se vem de fora ou vem de dentro
Apareceu
E dentro da porção da tua vida é ti
Que cabe o não trocar nenhum futuro pelo presente
O fazer face à face que se teve até ali
Ausente, presente
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer
Fazes que fazes, ou pões sementes à crescer
Precisas de água, terra também
Ventos cruzados e o sol a chuva que os detém
Vivida a planta, refeita a casa
É espaço em branco, o tempo de escrever e abrir asa
E a linha funda na palma da mão
Desenha o tempo então, desenha o tempo então
Mas há linhas de água que cruzas sem sequer notares
E, oh, 'tás no deserto e talvez no oásis se o olhares
E não há mal e não há bem que não te venha incomodar
Vale esse valor? É para vender ou comprar?
Mas, hoje, questões éticas? Agora? Por favor
Que te iam prescrever a tal receita para a dor
Vais ter que reciclar o muito frio, muito quente
Ausente, presente
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer
Fazes que fazes, ou pões sementes à crescer
E a linha funda na palma da mão
Desenha o tempo então, desenha o tempo então
Um curto espaço de tempo
Vais preenchê-lo com o frio da morte morrida
Ou o calor da viva vivida?
Não queiras ser nem um exemplo
Nem um mau exemplo por si só
Há dias em que é grão da mesma mó
E a senha já tirada, já tardia do doente
Dez lugares atrás, e pouco a pouco à frente
E cada um falar-te das histórias da sua vida
Feliz, dorida
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer
Fazes que fazes, ou pões sementes a crescer
Precisas de água, terra também
Ventos cruzados e o sol, a chuva que os detém
Vivida a planta, refeita a casa
É espaço em branco, tempo de escrever e abrir asa
E a linda funda na palma da mão
Desenha o tempo então, desenha o tempo então
E explicaram-te em botânica
Uma espécie que não muda a flor do fatalismo
Está feito
E se até dá jeito alterar, só por hoje o amanhã
Melhor é transfigurar o amanhã com todo o hoje
E as palavras tornam-se esparsas
Assumes, fazes que disfarças
Escolhes paixões, ciúmes (precisas de água)
Tragédias e farsas (terra também)
E faças o que faças (ventos cruzados e o sol)
Por vales e cumes (a chuva)
Encontras-te a sós, só (que os detém)
Grão a grão, acompanhado (vivida a planta)
E só (refeita a casa)
Grão da mesma mó, grão da mesma mó
Grão da mesma mó, grão da mesma mó
Credits
Writer(s): Sergio De Barros Godinho, David Fonseca
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