Metamorfose (Ao Vivo)

Me deparei
Por coincidência, com você na rua
Como quem perdeu-se no mundo da lua
Depois de centenas de decepções

Feito uma ave
Que saiu do bando, que ficou sem ninho
Igual uma rosa que virou espinho
Na metamorfose das desilusões

Nossa conversa
Não passou de um: oi, como vai você?
Que além da surpresa, não tinha por quê
Sorrir do presente da dor do passado

Nos vendo juntos
Deu pra perceber que eu mais feliz estou
Você foi um vento de amor que passou
E não deixou nem marcas
Pra não ser lembrado

Cleiton!
Pode improvisar com o Ariclei
96

E aí dia 23 é a festa do sindicato dos hoteleiros
Lá do Clube COSERN
Com nós e Edson Gomes
E toda a família Gomes, promove

Para os meus olhos
Você não tem mais aquela aparência
Rosto bem cuidado, pele com essência
E o poder nas mãos de me ter aos seus pés

Sua arrogância
Foi pela idade substituída
No diagnóstico feito pela vida
Você em dois anos envelheceu dez

Pouco juízo
Falta de conselhos, muitas vaidades
Dispensando tantas oportunidades
Hoje você vive sozinha e carente

Segunda chance
Depois dessa idade é um presente raro
O mundo não poupa, o tempo cobra caro
Não perdoa juros, nem dá prazo a gente

Segunda chance
Depois dessa idade é um presente raro
O mundo não poupa, o tempo cobra caro
Não perdoa juros...

É verdade, é verdade

Segunda chance
Depois dessa idade é um presente raro
O mundo não poupa, o tempo cobra caro
Não perdoa juros, nem dá prazo a gente

Nonato!



Credits
Writer(s): Raimundo Nonato Neto, Raimundo Nonato Da Costa
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