Luz Vermelha

No recanto que a maldade assemelha
A honestidade por regime é proibida
No clarão de uma estranha luz vermelha
Tu construístes um mercado em sua vida

Nos conhecemos nesta vida tão errante
Sentimos juntos o desejo de amar
A luz vermelha apagou-se nesse instante
E acendeu a luz risonha de um lar

Com saudades das orgias do passado
Em outra vida não pudeste acostumar
Em virtude dos teus erros praticados
Fui obrigado dos teus braços me afastar

Regressaste a viver no mesmo ambiente
A tua volta muita gente festejou
A luz vermelha acendeu-se novamente
A luz humilde para sempre se apagou

De madrugada quando desponta o clarão da aurora
A luz da lua vai se apagando na amplidão do espaço
Os coronéis que te abraçavam já foram-se embora
E os teus boêmios também já fugiram para outros braços



Credits
Writer(s): Jose Nunes, Benedito Onofre Seviero
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