Ébrio Hábito

Morre em seus braços a menina solidão
Dentre as horas e orações
Quanto à mim sou um mar de erros
Mas ainda rio apesar do brio e do ébrio hábito

Que me faz ver e crer
Que o amor não é amargo
Que o ardor da dor é fogo
Que fina-se ao apagar

Ame-se e complete-se
E absolutize-se
E ouça os timbres ao seu redor
E encontre minha voz

E ame-me e complete-me
E absolutize-me
E vê que o sonho volve ao portador
E o sonhador vê que Deus está ali

E o amor se torna completo e absoluto
E seguimos sorrindo, rindo e indo

Vive em seu colo a criança redenção
E nos dialeta em dós
Que de tão cheios de nós, vazios ficamos sós
Num céu inquieto, propício para se descobrir
Que é parte da cura o desejo de ser curado

Ame-se e complete-se
E absolutize-se
E ouça os timbres ao seu redor
E encontre minha voz

E ame-me e complete-me
E absolutize-me
E vê que o sonho volve ao portador
E o sonhador vê que Deus está ali

O amor se torna completo e absoluto
E seguimos sorrindo, rindo e indo
Sem mágoa, sem desacordo, sem separação
Sem pressa, sem vírgula, sem ponto final
Sem dor, somente amor, por favor

Ame-me (Me ame, me ame, me ame)
Ame-me
Ame-me (Me ame, me ame, me ame)
Ame-me
Ame-me