Navegantes Errantes

A crueldade domina este lugar
O clima de ódio é constante no ar
O mal habita e dita as regras do lugar
Periferia o palco da história que eu vou contar
Moleque pobre, o personagem central da história
O cenário é violento e miserável a sua volta
Seus pais se empenhavam numa difícil luta diária
Para cumprir a missão, sustentar a casa
Ouvia atento o lamento da sua mãe
Dificuldades, e obstáculos que a vida empõe
Sua família, mantinha a fé em Jesus
Mesmo na dificuldade seus olhos enxergavam a luz
Os anos passam e a infância vai ficando pra trás
Junto com o tempo a inocência agora um rapaz
Decepções, tentativas frustradas
Vencer na vida era um conceito que se desmanchava
Filmava todo movimento da sua vida
Vários malucos, audaciosas fitas
Viver no gueto é assim, são poucas as saídas
O diabo a todo tempo tem você na mira
Armadilhas, ilusões, pra te enganar
Dinheiro fácil é o atrativo pra te pegar
A sua volta vida errada como influência
Jeito fácil e ilusório de sobrevivência
Aos poucos ele começou a se envolver em embalos errados
Primeiro passo pra destruição do caráter
Erradamente se aliou a função da área
Mas influências, conselhos bons que nada
Pra vida errada era esse o empurrão que faltava
As pedras de tropeço, na sua caminhada
O brilho do status focou, na ambição
Embarcou pro mundo crime, mundo de pura ilusão
A principio o velho sonho de mudar de vida
Em pouco tempo um labirinto sem saída
Armas, drogas, a sua opção seguida
Impulsionada por coisas que na infância não tinha
1000 graus, reviravolta geral
Na sua mente transformada, o descontrole total é mal
Suas lembranças de crianças se perderam no tempo
Agora um navegante errante dos seus próprios erros
REFRÃO
A vida do crime seduz, rema sentido ao abismo
Não encontrou sua luz, e naufragou no abismo
Desnorteado, impressionado com tudo a sua volta
Passos largos, sentido, a sua derrota
Totalmente entregue ao sistema do crime se envolvia mais
Num mar de lama, pra desespero dos seus pais
Aprofundado na ganância, iludido
Cego, das conseqüências e do perigo
Contaminado pela febre do dinheiro fácil, assim
Segue sua vida rumo a um abismo sem fim
Enquadro rápido retorno imediato
No rosto o sangue no olho a sua marca implacável
Carro, casa, tudo que sempre quis
Uma vida melhor, mais não era feliz
Então, a sua fama despertava inimigos
Maldito ciclo, na mente um homicídio previsto
Na vida do crime a concorrência é inevitável, certa
Talvez por ganância, inveja, vingança sei lá
Plano bolado, disparo dedo assentado
A sensação de alivio, temporário
O gosto amargo da vitoria parcial
Ao ver no chão, o seu inimigo tombado, ponto final
Mais um capítulo da historia da sua vida
Que segue em frente e revela agora um homicida
Na escalada obcecada na sua vitrine
Subindo cada vez mais alto nos degraus do crime
Iniciava-se então uma sangrenta guerra
Ascendendo uma batalha, sem tréguas
Voltar atrás, recuar, livre-arbítrio
Busque a vida eterna, ou cave o precipício
Escolheu o seu caminho e não queria voltar
Se for assim que tem que ser será
Na soma de um fogo cruzado o resultado é só um
Autodestruição, seus manos morrendo um a um
No vale tudo sistema o jogo é previsível
Descobriu da pior maneira possível
Pego, na trairagem o fim da trajetória
A sua história se encerra com uma rajada nas costas
O preço da ambição, o fim de uma ilusão
Tarde demais pra enxergar que Jesus é a salvação
Tantos apelos, tantos conselhos, sem êxito
Nada adiantou, afundou, nos seus próprios erros
REFRÃO
A vida do crime seduz, rema sentido ao abismo
Só Jesus Cristo conduz, ao verdadeiro caminho
Não encontrou sua luz, e naufragou no vazio
Só Jesus Cristo é a luz, o verdadeiro caminho



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