Rimas Gerais 2

As mina do gueto é o poder
É o poder, é o poder
As mina do gueto é o poder
É o poder, é o poder
As mina do gueto é o poder
É o poder, é o poder
As mina do gueto é o poder
É o poder, é o poder

Então filtra essas ideia
Em crise cê faz assembleia
E diz que sua vida é discreta
E percebe que é muito papo e pouca conversa
Quem que me chama
Fella, só balanga
Você não me estranha, eles querem trama
Eu querendo grana
Chumaska umas grama, chega
Das caras que explana
Só cara preta, cê tem BR tem vários cagueta
Se tem os meus ninguém arruma treta
Se é disciplina então enche as maletas
E se for preciso, destrava as peças
Sem muito lamento, seu luxo de vida nem me interessa
Não tô te entendendo, meu bangue é gangue
é sem dar vexame
Nós nunca deu vexame
Não é pão com salame
Nós nunca foi manteiga, nós nunca foi manteiga
Uma cota de trunck pra uma cota de bico que
Peitou e deu pane
E vem de respeito a tribo, pretos e pretas
Não há quem avance
Campeã no snowboard, rap é uma avalanche
Campeã no snowboard, rap é uma avalanche
Adaptação biológica, do gene correr atrás
Somos amargas, sensatos quando queremos
Aptidão fisiológica, camuflando no veneno
Eu crio, vivo
Um doce olhar e ai que ta o perigo eu indigo
Impios todos somos limpidos nunca seremos
Notório desejo por notas veremos
Transcender o que entendemos sobre nos mesmos
E o seu desleixo que fecha o eixo caso você
Venha se impor
E esse som que nem presta não é pra segregar
E tem muito valor, e tem muito valor, e tem muito valor
Se toca o refrão nós vamo botar pra fuder
Cês vão tremer, cês vão tremer
Respeita a GE, respeita
Respeita a GE, respeita
Refrão: Paige]
As mina do gueto é o poder
É o poder, é o poder
As mina do gueto é o poder
É o poder, é o poder
As mina do gueto é o poder
É o poder, é o poder
As mina do gueto é o poder
É o poder, é o poder

Quem se atrasa sente
Quem cala consente
Com os pensamento a mil mas atitude de demente
Cola com a gente mas saiba que roda se ocê mente
Ouvindo Stefanie
Me inspirando no som e nela como gente
Somos o que somos cores e valores
Nós mulheres temos dores mas também temos sabores
Temos amores e somos amores de geral
Somos inspirações pra varias canções de James Brown
Achamos o norte, achamos mais portões
Tivemos a chave, ilimitamos expressões
Eu falei que não tinha essa deles serem padrões
Falei que não tinha essa deles serem patrões
Nova geração não é o fim dos tempos, invista
Será o fim dos tempos quando tiver somente
A raça dos racista
E se for pra falar eu falo mais
Aqui é Rimas Gerais
Aqui é minas gerais, é GE
Originais sem farsa
Sem mascaras com armas
Metáforas sem forja
Sem corda pra ter forca
Solto as rima que enforca
Cês aplaude igual foca
Me desculpa se eu vim
Mas a REC pediu e eu aceitei a proposta, ok?

Tô no corre, passa, prensa, pensa
Adrena sobe, os cana na esquina
Sabe que tem baile sexta, vem
Favela, o poder, não tem pra ninguém
Visão de cima da laje, mostra maldade do mundo
Move metade do mundo, mata uma parte do mundo
E nos tamo na mira também, tá ligado né?
Passa e destrava a porteira pra tropa que
Trampa no certo e no procedimento
Com sabedoria, passa com a maldade no olho
Dos manos que não representa
Conceituada por falar a verdade, sempre respeitada
Pela minha quebrada
Nunca precisei pagar simpatia, sempre correria
Mas boca fechada
É de admirar quem consegue enxergar que o
Amor é maior que a revolta no peito
Mas mata meu mano, dois tiro no peito
Faça o que quiser, mas mantenha o respeito
Conheça o caminho, tu sabe o conceito
Então olha lá, que se vacilar terá os dias
Contados, fudido no leito

Eu sei que eu quero sempre muito mais
Não é fácil a vida, mas tem quem duvida
Eu dei play na partida, e se moscar já te deixei pra tras
As mina do rap é sagaz, segura que ainda é pouco
Tamo tomando a cena, passando a navalha
E mudando a regra do jogo
Não botaram fé e agora de pé, vão ver
Que nós tamo chegando no topo
Se segura, meu fi, que pra se garantir
Vem me diminuir, me encara de frente
Que o corre é quente
Se não tem patente, então fica ciente
Que tamo presente fazendo a casa cair
A casa vai cair, e pode apostar
Favela ta unida pronta pra poder cobrar
A hora de cicatrizar essa ferida, que sangra
Ainda mais por esses estado genocida
Não, não, eu não vou me calar
Não, não é fácil me parar
Sou mulher preta e to tomando meu lugar
Não ando só, e vim com meu clã representar

A vida não para, cê a gente para ela passa
Por cima
Quês cara, peça rara
Sonho em ser atividade, dobrando as esquinas
Pros que fala demais, comprei dois caixões
Pra caber sua língua
Nós tipo psiquiatra, mundo de cena esquisita
Uns ostenta, outros suicida
Outros que forja na linha inimiga
Deseja meu fim, mas o toco não firma
Memoria afetiva, impeça que as memorias e
Lembranças virem produtos e kits
Eles pisam fofo e nós desliza
Não tem na base, voltei de switch
Cultura de berço nacional, calda grossa
Se chamar de roça o dedo coça e nós passa a carroça
Isso é historia sim, e eu tô pra relembrar
Mestres do viaduto, rap vai eternizar
Jamais esquecerás de Mariana
Foi o maior desastre socioambiental da historia
Enquanto nós aqui, sempre de prontidão
Réu atenta protestando pros irmãos de tina
Morte que talvez seja o segredo dessa vida
Não dinheiro, mas o perigo que abriga
Morte que talvez seja o segredo dessa vida
Não dinheiro, mas a grana complica

Uh lá lá lá
Eles falam mas não sabem do que eu vivi
Uh lá lá lá
Nas opção de crescer tive que construir
Uh lá lá lá lá lá lá
Minha vontade é sublime
Minha vontade é sublime

As mina do gueto é o poder
É o poder, é o poder
As mina do gueto é o poder
É o poder, é o poder
As mina do gueto é o poder
É o poder, é o poder
As mina do gueto é o poder
É o poder, é o poder



Credits
Writer(s): Ana Clara Silva De Lima, Mima, Joao Victor Pinheiro Couto, Maria Izabel Sabino De Paula Galvao, Ana Barbara Andrade Paixao, Julia Gomes De Oliveira
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